quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Mini-FanFic: "Lua negra" (+18)

Autora: Tay Jackson

Mini-Fic com 13 capítulos

E quando a Lua muda suas fases eis que uma nova vida surge. 
Um ser cruel e medonho, que destrói tudo e todos em um piscar de olhos. 
Mas por trás desse ser existe um homem que só quer viver sua vida, 
e se livrar dessa maldição.

Estreia 01/09







Capítulo 1


EUA 1988 Montanhas Apalaches 

Um grupo de jovens acampavam nas montanhas mais belas dos EUA. Michael e mais 3 amigos incluindo sua namorada sorriam envolta da fogueira, no frio intenso das montanhas. 

Era mais um noite de lua cheia naquele misterioso lugar onde todos conheciam mais ao mesmo tempo não sabiam nada.

Até Rick seu amigo começava a contar histórias assustadoras das Montanhas, histórias que eles sempre ouviam falar desde pequenos, mas que nunca acreditavam. A duvida pairava. Era verdade? Sim ou não? As opiniões se dividiam.

-Sabe existe um lobisomem nessa região, ele ataca pessoas indefesas e arranca-lhes a espinha bem lentamente. _Ele fazia um típico tom de suspense, mas invés do medo só se ouviam risos e deboches.
-Ah qual é Rick? Essas coisas não existem. _Michael com seus 24 anos lhe respondeu sorrindo abraçado em seu namorada ali envolta da fogueira.
-Não cara pior que existe. Pessoas já deram de cara com essa criatura, dizendo que é assustadora. _Se pronunciou Mateus. –Por isso não estava querendo vim.

Mateus era o mais medroso e insistiu para que não viessem as montanhas, só que para fazer parte do grupo dos descolados ele teve que ir, mesmo contra sua vontade. Era um desafio bobo de quem tinha coragem de ir até lá. Ele conhecia a história e acreditava que fosse verdade.

-Se existe mesmo, como essas pessoas sobreviveram para contar? Como Rick mesmo disse eles atacam e arranca sua espinha. _Disse Marisa namorada de Michael.
-Sorte. _Respondeu Mateus dando de ombros.
-Não sei pessoal só sei que os uivos são bem altos e assustadores. Ninguém ouse a correr ou se esconder, a criatura sabe. Tem o faro de cachorro. _Completou Rick.
-Mas pera ai. Lobisomens não é um homem que vira um lobo em lua cheias? _Perguntou Michael.
-Sim, metade homem, metade lobo. Mas diz a lenda que em noite de lua cheia quando ele se transforma sua forma humana desaparece. Não há sentimentos, pensamentos ou compaixão. Ele só quer devorar, nem a si mesmo ele reconhece. _Rick continuava a contar.

Quando de repente se ouve um uivo, era noite de lua cheia. Todos olharam para cima em direção ao céu e seus negros contrates a lua grande e clara que havia. O barulho para e eles começam a rir.

-Uau Rick você é bom nisso cara. _Debochou Marisa namorada de Michael e todos sorriram.
-Ah eu vou pra minha barraca, vocês só contam mentiras. _Disse um dos amigos  e todos se levantaram para fazer o mesmo.

Michael e Marisa entraram juntos em sua barraca aos beijos.

-Hum depois dessa história de terror do Rick seria bom fazermos amor bem gostoso. O que acha Michael? _Disse ela se insinuando para ele passando as mãos em seu peito e cochas.
-Essa é a melhor ideia que eu ouvir até agora. _Eles se beijaram mais, de um jeito bem vulgar e luxurioso.

Marisa retirou sua blusa deixando apenas seus seios amostra que Michael logo os acariciou com vontade e tesão. Ela o ajudou tirar suas roupas em seguida. 

Em segundos estavam nus Marisa em cima de Michael cavalgando em seu pênis aos gemidos, enquanto Michael desesperadamente corria suas mãos nos seios da moça e a estocando descarregando aquele tesão que sentiam.
Mais um uivo foi ouvido em meio aos gemidos de Michael e Marisa, e a moça parou por um instante o que fazia.

-Você ouviu isso? _Disse assustada.
-Deve ser trovões baby continua eu já estava quase lá. 

Marisa tentou tirar daquela ideia da cabeça e continua a se movimentar em cima de Michael.

(...)

A fera se aproximava, suas longas pernas corriam metros sentindo o cheiro de sua presa. Seu instinto era o que mandava, ele precisava se alimentar, precisava destroçar uma espinha humana. 

Mateus saiu de sua barraca, não conseguia dormir e colocando seus óculos de grau no rosto ia em direção a mata para urinar. Ele sentia algo estranho vindo de um arbusto, pois se movimentava. Olhou assustado, mas a sensação logo passou e tirando seus pensamentos continua fazendo o que precisava.
Mateus ouviu um uivo estridente virou de costas para acompanhar morrendo de medo. E então ele viu, uma fera de quase 3 metros de altura em pé o olhando ferozmente. E antes de Mateus, correr ou gritar uma única patada o destroçou por inteiro.

Erick viu a cena por completo tentou correr na barraca e pegar uma espingarda que eles haviam levado. A fera que ele contava a história a poucos instantes existia mesmo, e ele se arrependia de ter ido as montanhas para zoa como um ser descolado que eram. 

Erick conseguiu pegar a espingarda e deu alguns tiros em direção a fera e errou a deixando furiosa que rosnava mostrando seus longos dentes afiados e terríveis. Só bastou um puxão em sua perna e a fera o destroçou.

(...)

Michael e Marisa continuavam fazendo amor na barraca sem ouvir nada suspeito. Eles não sabiam o que estava acontecendo, não faziam ideia do perigo que corriam. Até Marisa em meio ao orgasmo observa uma sombra na barraca. Algo grande que ela desconhecia.

-Michael tem alguém nos olhando. _ Michael olhou em direção de onde Marisa olhava e não viu nada.
-Não é nada meu amor, não se preocupe ok? _Ela tentou se acalmar, e pensar em outra coisa.

Quando de repente a fera invadiu sua barraca arrastando Marisa que  gritava assustada.

-Michael! Michael me ajuda. _Ela gritava sobre o poder da fera e Michael correu para ajuda-la.
-Marisa, Marisa. _Era só o que gritava.

Ele olhava a cena com pavor, nunca havia visto algo como aquilo, nunca pensou que algum dia veria um monstro como aquele.

Ele tentou alcançar sua namorada, mas a fera o empurrou gravando suas garras no meio de seu peito nu que doeu pra caramba, logo sangrando e a marca de suas garras ficaram ali. Michael enxergou a espingarda de Erick ao chão e enquanto ele tentava acerta o gatilho a fera já havia destroçado Marisa.

Michael atirou com a espingarda certeiro no meio do  peito da fera que a fez   cair ao chão. Ele havia a matado, mas a ferida em seu peito estava muito feia e causaria grande e definitivas consequências.








Capítulo 2


Michael Jackson Montanhas Apalaches 2001

Há 13 anos que vivo escondido pelas montanhas dos apalaches desde os assassinatos de meus amigos e de minha namorada, eu nunca mais tive paz. Construir uma casa no meio da floresta e vivo aqui desde então. Carregando sobre mim um terrível segredo, o segredo mais angustiante que alguém poderia ter.

Eu precisava ficar aqui, precisava me isolar e ficar fora de tudo e de todos, eu não queria machucar ninguém.

Desde que aquela terrível criatura fincou suas garras em mim e seu sangue misturou-se ao meu, minha vida terminava. 

-Olá Michael saiu de sua toca é isso rapaz? _Disse Lionel um senhor do bar próximo de onde eu morava, assim que me aproximei de sua bancada.

No meio das floretas havia um vilarejo, onde eu comprava comida e me divertia um pouco. Era assim que eu vivia por todos esses anos.

-Resolvi visitar os amigos e beber uma cerveja Lionel. _Ele sorriu.
-Está certo.

Se virou pegando um copo e abrindo a cerveja logo em seguida me serviu. Levei um gole a boca e assim que olhei para o lado vi uma linda jovem jogando sinuca.





Ela era linda e muito excitante ao mesmo tempo. Já havia anos que eu não me envolvia com ninguém e sexo me faltava completamente. Minha vida se perdeu quando eu era ainda muito jovem.

-Quem é? _Perguntei a Lionel.
-Uma turista, está visitando a cidade. _Levantei uma de minhas sobrancelhas.
-Sabe a história dessa cidade, essa moça não deveria está aqui. _Fiquei visivelmente alterado.
-Ei se acalma Michael nem estamos em lua cheia a criatura não há de aparecer.

Disso eu tinha certeza, mas mesmo assim não deixei de temer por ela. Fiquei a pensar continuando olhando para aqueles lindos cabelos cumpridos e loiros.

Eu queria uma aproximação então caminhei até ela pegando um taco de sinuca.

-Quer companhia para jogar? _Olhei intensamente em seus olhos e ela fez o mesmo.
-Se for corajoso. _Sorriu de lado.
-Disso não precisa se preocupar que eu sou e muito.

Rodeei até o outro lado da sinuca em direção a bola branca, posicionei o taco para acertar a caçapa.

-E se eu acertar, o que eu ganho? _Falei insinuativo e ela sorriu maliciosamente.
-Uma noite incrível de sexo. _Me surpreendi com aquela frase, mas quando ela começou a gargalhar percebi que se tratava de uma piada. –Fica calmo não sou uma caçadora. É só um jogo. _Deu de ombros.
-Está bem. Mas vou querer conhece-la melhor. _Deu de ombros e eu sorri.

Direcionei mais uma vez o taco na bola branca empurrando que acertou umas 4 coloridas colocado cada uma na caçapa.

-Uau! _Ela se impressionou. –Você é mesmo bom. _Sorri.
-Posso ser ainda melhor se quiser. _Minha malicia era grande mostrando a ela o quanto estava interessado.

Bastou minutos para os dois estarem entrando em seu quarto onde se hospedava aos beijos intensos. Eu a segurava em meu colo a beijando violentamente.

A deitei na cama tirando minha camisa, em seguida tirei minha calça moletom ficando de cueca. Tudo rapidamente.

Ajudei tirar sua fina blusa que estava sem sutiã acariciando seus seios de mãos cheias, tirei seu short a deixando apenas de  calcinha quando me acomodei em suas pernas, levando minha boca em um de seus seios, o sugando ao som de seus gemidos.

Beijei sua barriga bem definida descendo os lábios até sua intimidade, tirei sua calcinha contemplando sua intimidade pequena e suculenta. Levei a boca até lá e sugando sentindo seu corpo convulsionar e suas mãos apertarem meus cabelos.

Eu estava aos céus, finalmente estava com uma mulher bem gostosa e cheirosa em meus braços, coisa que eu não tinha há tempos. Como era bom ser homem de novo, sentir a sensações dos prazeres carnais.

A penetrei rapidamente conectando seu corpo e sentindo suas mãos correrem pelas minhas costas. Meus movimentos eram intensos, e os gemidos altos. 

-Mas forte, vamos mais forte! _Clamava em meio aos gemidos e eu fazia exatamente como me pedia estocando com força.

Em minutos sentir seu corpo relaxar em um orgasmo intenso e eu o mesmo, nosso prazer se misturavam e eu desabei ao seu lado na cama.

Ela deitou sua cabeça em meu peito.

-Isso foi incrível. _Disse ela.
-Sempre faz sexo com quem não conhece? 
-Não, essa foi uma exceção. _Disse.
-E qual é seu nome?
-Sempre pergunta o nome de uma mulher somente depois de fazer sexo? _Nos olhamos.
-Não, essa foi exceção. _Rimos.
-É Clara.
-Hum, Michael.
-Prazer Michael.
-Prazer Clara.

Clara começou a acariciar ainda mais meu peito até fazer uma pergunta que me desagradou.

-Que marcas são essas no seu peito? _Me levantei de imediato tirando suas mãos do meu peito, as cicatrizes daquele dia ainda estavam lá.
-Não é nada. _Ela deu de ombros.

Quando um cachorro enorme de raça Pastor Alemão adentrou o quarto dela, levei um susto.

-Spike, vem aqui menino. _O cachorro subiu na cama e ela o acariciou. –Spike é um bom  menino.
-Não gosto muito de cachorros. _Dei de ombros.

E Spike simplesmente começou a latir para mim, raivosamente encarei seus olhos e ficamos assim nos encarando por um instante.

-Ei menino o que é isso? Quer espantar minha paquera é isso? _Clara tentava acalma-lo, mas era só ele me olhar que ficava raivoso.
-É melhor eu ir. _Falei já me levantando e pegando minhas calças.
-Já?
-Aham.
-Vai voltar? _Perguntou rindo me mostrando que queria repetir.
-Mas é claro, podemos sair hoje a noite que tal?
-Ótima ideia. _Piscou.

Vesti minhas roupas e olhei mais uma vez para o cão, ele me olhava de um jeito intrigante. Sai sem me importar.








Capítulo 3

Por Clara.

Eu não era o tipo de garota que saia por ai indo pra cama com desconhecidos, mas vamos combinar Michael era um gato e eu não resisti. Acontece que minha vida diária em plena cidade de NY estava ficando monótona demais e eu fui atrás de aventuras. Primeiro ir até as montanhas para fazer trilha e essas coisas aventureiras. Para começar.

Nunca passou pela minha cabeça encontrar um gato em meio aquele fim de mundo. Eu estava adorando até porque aquele homem na cama era o sonho de consumo de todas as mulheres.

(...)

Spike correu para a porta assim que Michael saiu e ficou inquieto em seguida, choramingando e eu não entendi aquilo, Spike sempre foi amigável com todos, nunca estranho ninguém como estranhava Michael. Dei de ombros me levantando da cama e indo para um banho. 

Depois joguei as malas na cama procurando uma roupa descente para nosso encontro de logo mais. E eu iria me divertir demais com aquele homem. Oh se ia! Dei um sorriso malicioso me jogando na cama após.

(...)

Por Michael 

Era um dia comum não havia fases da lua ao céu, essa era a época que os poucos moradores das montanhas saiam pra se divertir, sem medos e sem receios. E eu poderia fazer o mesmo. Por isso marquei de sair com Clara. Seria um bom jeito de conhece-la melhor, pois é uma mulher que me interessou demais.

Vesti uma roupa não muito extravagante, a final estávamos em meio a floresta e eu não era um cara que me emperiquitava, eu era mesmo um largadão. Vesti uma camisa cinza e uma calça preta de moletom, usei um perfume e estava pronto.

Quando cheguei ao bar haviam algumas pessoas dançando e bebendo e Clara estava logo a mesa bebendo algo também.

-Oi! _Falei 
-E ai? _Sorriu.

Demos três beijos na bochecha.

-Ah qual é Michael. Já transamos. _Ela era tão despachada. –É assim que eu quero.

Clara agarrou em meu pescoço e nos beijamos avidamente ali. Ela era autentica e eu gostava disso, me excitava. Meu desconforto foi apenas por não me aproxima muito das pessoas.
Sentamos e eu pedi uma bebida.

-E então. Por que Apalaches? _Perguntei.
-Ah é legal sair um pouco da rotina da vida, explorar novos ares.
-Mas creio que Apalaches não seria um lugar ideal pra isso. _Queria me referir as lendas do lugar. –Não ver o que falam?
-Lobisomens? _Deu uma risada. –Não acredito nisso, essas coisas não existem Michael é só o que o povo conta.

Pigarrei me sentindo incomodado.

-Talvez possam ser verdades, quem sabe? _Dei de ombros bebendo um gole da minha cerveja.
-Você já viu um? _Perguntou desafiadoramente.

É claro que havia visto um, foi o mesmo que assassinou os meus amigos, e mudou a minha vida para sempre, mas não iria dividir com ela esse assunto.

-Nã.. Não, mas a cidade toda se esconde em noite de lua cheia e alguns dizem que o uivo é assustador. Melhor não arriscar. _Dei um sorriso desconfiado.

Ela riu mais um pouco.

-Com tanto que eu não esteja aqui em noite de lua cheia está bom pra mim.
-Já vai embora?
-Eu ia, mas sabe uma certa pessoa me interessou demais, acho que vou ficar mais um pouco. _Senti suas pernas roçarem as minhas em baixo da mesa e eu sorri maliciosamente.
-Uau! Adorei a ideia.

Ela se levantou de sua cadeira caminhando até mim olhando em meus olhos, e depois sentou no meu colo. 

Suas mãos apertavam meus ombros no ritmo dos beijos longos e firmes que dávamos. Minhas mãos passavam por suas pernas subindo e entrando dentro de sua saia curta. Eu já estava ficando excitado. Sua língua morna e macia entrava em contato com a minha e em menos de minutos ela estava em cima de mim na minha cama rebolando sobre mim.

Seu jeito forte de transar era alucinante, suas mãos segurando meu rosto e seus cabelos loiros caindo em mim enquanto beijávamos e transávamos fazia daquilo tudo sensações maravilhosas. 

Os gemidos eram ouvidos e minhas mãos apertavam suas nádegas ajudando no ato. Clara se apertou em mim e nossos movimentos foram mais rápidos freneticamente. Ela gritou mais alto me mostrando que estava chegando em seu limite e eu me desfiz dentro dela. Parei um pouco meus movimentos para absorver de toda  aquela sensação de libertação e voltei a me movimentar bem de vagar.

Respirando compulsivamente para estabelecer nosso ar fui saindo de dentro dela e me jogando na cama.

Clara me satisfazia perfeitamente eu estava amando ter o prazer que ela me dava.









Capítulo 4

Por Michael 

Todos os dias Clara estava comigo, saíamos juntos, eu mostra a cidade para ela as paisagens mais lindas de Apalaches. Por mais que aquela cidade tinha me trazido tristezas as vezes eu tinha um pouco de felicidade. Principalmente quando eu subia no topo da montanha para ver a paisagem, era algo lindo de se ver. Eu me sentia livre e com certeza ela se sentia da mesma forma.  O sol estava lindo, e aquilo me deixava em paz. 

Clara adiou mais um dia sua volta para a casa me dando um pouco de alegria, pois com ela comigo eu parava um pouco de pensar em coisas ruins. Não tinha mais pesadelos.

Eu não sabia ao certo como era nosso relacionamento, se era um caso apenas de sexo, ou uma espécie e romance daqueles de verão. Mas quando já fazia dois meses que estávamos juntos, dormindo todos os dias juntos me fez cogitar a ideia de que algo sério acontecia o que me assustava um pouco.

Havia um lago em meio aquela floresta deserta e eu e Clara nadávamos pelados, seu corpo colado ao meu nos refrescávamos no banho.

-Hum, hum. _Gemíamos terminando um beijo.

Clara saiu nadando me chamando pra ir junto, fui nadando atrás dela. Ambos riamos aproveitando o momento. Quando consegui alcança-la a peguei por trás em sua cintura e comecei a beijar seus ombros. Clara puxou meus braços para abraça-la melhor e começou a acaricia-los.

A virei para mim e nos beijamos carinhosamente por longos minutos nos acariciando. Eu acariciava seus seios, largando seus lábios e indo beijar seus seios. Tão macios e tão deliciosos na minha boca.

Eu começava a senti meu corpo reagir. Abri as pernas dela entre laçando em minha cintura e a penetrei suave e bem de vagar.

Segurei em suas nádegas e comecei a fazer o ritmo de vai e vem entrando cada vez mais dentro dela. Seus braços estavam envolta do meu pescoço e não parávamos de beijar enquanto fazíamos amor dentro do lago.

Os movimentos se tornavam mais rápidos e devido estarmos ofegante paramos um pouco de beijar para gemermos pelas sensações do sexo. Levei minha boca mais uma vez em seus seios o sugando e mordiscando, enquanto ouvia chamar meu nome e puxar meus cabelos. Mas uma estocada e gozamos.

Voltamos a beijar na boca tranquilos por ter aliviado nosso tesão.

-Esse lugar é incrível Michael, mas é bem afastado de casa. _Disse um pouco amedrontada olhando em volta.
-O que houve meu amor, está com medo? Hum? _Dei um beijo em seus lábios.
-Não é isso, é que depois de ouvir Lionel dizendo sobre a criatura... _Sorri.
-Não se preocupe Clara, ainda nem é lua cheia e estamos no meio do dia. _Voltei a beija-la mordendo seus lábios.
-Não sei é que... _Eu estranhava essa angustia dela.
-O que foi meu amor? Não era você que dizia que isso não existe?
-Ainda não acredito, mas acontecem tantas coisas. Lionel e outras pessoas me afirmam que há uma criatura, Spike está sempre latindo, ele não era assim.
-Spike me detesta você sabe disso, ele late o tempo todo pra mim. E talvez depois que você o levou para  minha casa quando resolveu ficar comigo lá, ele deve ter se irritado... Acho que ele deve morrer de ciúmes de mim com você, é um ciumento.  _Riamos e eu mordi mais uma vez seus lábios lhe dando um beijo.
-Eu sei meu amor. Até porque se essa criatura existe mesmo, ele é um homem agora.

Aquele comentário dela fazia todo o sentido e eu  coloquei minha barba de molho.









Capítulo 5

Por Michael 

Estava de noite quase chegando os dias de lua cheia, e isso me angustiava demais. Clara ainda estava comigo em minha casa, esses dias que passamos juntos foram tão intensos tão importantes que chegou ao ponto que eu não conseguia mais me afastar. O que seria  necessário nesses dias.

Não disse a ela quem eu sou, não quero assusta-la de forma alguma. O que eu iria falar pra ela? Ei Clara eu sou um Lobisomem, fui ferido seriamente por um alguns anos atrás e meu sangue misturou com o dele, agora em lua cheias eu viro uma fera perigosa que pode mata-la em questão de segundos.

Eu nunca falaria algo assim pra ela, não mesmo. Ainda mais agora que chegou o momento que não consigo mais afasta-la.

-Sabe Michael minha mãe ligou pra mim hoje. _Disse ela.

Estávamos sentados no sofá, ela com suas pernas em cima do meu colo, passava algo qualquer na tv. E Spike deitado ao chão, sem latir, era um milagre.

-E ela disse o que?
-Disse pra mim voltar a NY e lhe apresentar meu novo namorado. _Ela riu.
Namorado. Passei esse tempo tentando saber o que éramos  de fato e agora ela me confirma, sorri minimamente.
-E você vai?
-Se você quiser ir comigo.

Eu não podia ir, de jeito nenhum, estava quase chegando a lua cheia, e se eu fosse... Bom seria uma tragédia em umas das maiores cidades do mundo. Por esse fato nunca sai mais de Apalaches.

-Eu não posso! _Disse em um tom alto. –Quer dizer... eu tenho que trabalhar aqui no meu porão.
-Trabalhar?
-Sim trabalhar. Tenho que fazer um plano para uma construção, sabe que é isso que faço. Foi eu mesmo quem construir minha casa. Alguns clientes já pediram.

Claro que eu menti, só disse isso pra quando eu precisar me afastar pela mutação lhe da a desculpa que estava trabalhando.

-Está bem então. _Deu de ombros e beijou meu rosto excitantemente chupando meu queixo.

(...)

Deitamos na cama para dormir, já era quase 2:00 da manhã sua cabeça estava encostada no meu peito e ela cariciava o mesmo, parecia pensar em algo.

-Sabe Michael... Eu acho que estou apaixonada por você. _Disse rindo de si mesma e um frio no estomago-me atingiu pela emoção.
-Você acha? _Perguntei.
-É _Riu. –Não é uma merda? Eu viajo encontro um cara lindo, tenho uma noite de sexo com ele, por ser tão bom me vicio e agora estou apaixonada.

Não falei nada apenas sorri por também esta sentindo o mesmo. Clara era uma mulher maravilhosa, me fez sorriu um pouco e me distraiu por completo. Parei de pensar nas coisas ruins e me senti em companhia. Eu não era mais o monstro solitário. Mesmo que as consequências disso fossem péssimas, eu queria mantê-la ao meu lado. Eram apenas 7 dias de lua cheia e nesses dias eu só tinha que me manter longe como eu sempre fazia. E depois tudo voltava ao normal, eu poderia sim ter uma vida normal com ela.

-Eu também Clara. _Falei.

Nos olhamos e ela sorriu, nossos lábios se encontraram em um beijo carinhos e diferente. Não era um beijo luxurioso, e sim carinhoso, como um casal que realmente estava apaixonado.

(...)

Eu saia correndo pela floresta a fera estava correndo atrás de mim, eu estava ofegante com medo, meus pés doíam de tanto correr, e meus pulmões clamavam para passar ar. Mas eu precisava correr, precisava sobreviver. A fera uivava e rosnava atrás de mim. Tentei me esconder em meio aos arbustos.

A fera parou, levantou ficando em pé. Lvantou sua cabeça ao alto farejando. Eu sabia que a qualquer momento ela iria me achar. Sai de fininho querendo escapar e quando olho para trás ficamos cara a cara. Seus dentes afiados, suas garras mortais bem diante dos meus olhos.

Era o fim para mim. E mais uma vez ele levantou a cabeça para o alto em contraste com a lua e uivou. Um uivo alto e terrível.

-Michael! _Alguém me chamou, eu conhecia aquela voz, era de Clara.
-Clara sai daqui, sai! _Ordenei aflito.
-Não vou sair sem você. _Ela chorava.

A criatura a encarou e correu até ela.
Clara gritou agudamente e uma única patada a destroçou.

-NÃO!

(...)

-Não! _Me levantei da cama coberto por suor, e ofegante.
-Michael o que houve? _Clara se levantou comigo, era apenas um sonho.
-Não foi nada.
-Como nada, você acordou  gritando.
-Só foi um sonho, nada demais. _Olhei para ela. –Vou ao banheiro.

Me levantei atordoado em direção ao banheiro. Abri a torneira da pia lavando meu rosto. Olhei para o espelho por alguns instantes. E eu vi, vi o reflexo da fera ali no espelho. Dei um pulo pra trás pelo susto.

Aquele era eu, essa era minha forma todas as vezes que a fase da lua mudava. Eu era um monstro perigoso e irracional. Não havia mais nada o que eu pudesse fazer. Eu era um monstro.

Caminhei até fora de casa, olhando para o céu e pensando o quanto a vida era injusta para mim. Aquilo tudo era terrível.
-Michael vamos entrar, está frio aqui fora. _Clara me tirava dos devaneios.
E eu com dificuldade acompanhei ela.

Spike estava lá e começou a rosnar para mim e latir ferozmente. Nos encaramos de um jeito mortífero. Travei meu maxilar o encarando.

-Spike agora não. _Clara brigava com o cão e ele não queria saber. –Vem Michael vamos pra dentro.

Spike não parava de latir e rosnar, era como se ele soubesse, claro que ele sabia. Rosnei um pouco sem que Clara percebesse e Spike saiu choramingando.

Entrei pra dentro de casa e deitei na cama. Clara tentava me acalmar, mas eu estava perturbado demais por isso.

Eu não sabia o que aconteceria em poucos dias.











Capítulo 6


Por Clara

De uma viagem curta se tornou algo longo e persistente. Acontece que eu não conseguia mais ir embora, eu estava apegada demais ao Michael. Ele era misterioso e muito quieto quase não falava de seu passado, mas eu sentia que eu era a única pessoa que ele deixou entrar na vida dele, e isso com certeza me prendeu a ele. Parecíamos um casal de muitos anos e além da tensão sexual entre nós havia um cuidado também. 

Quando eu disse a ele que estava apaixonada era de fato verdade. Está no mundo dele, compartilhar de suas alegrias e como ele via o mundo. Essas coisas me fez de fato me apegar.

E em relação à famosa história de Apalaches eu nunca acreditei. Não era possível existirem lobisomens, não mesmo. Isso são lendas que o povo conta.

Mas de certo que comecei a me intrigar com esses assuntos. Todos na cidade acreditavam nessa fera que rodeava a montanha e o vilarejo e que foram encontrados alguns assassinatos que caracterizavam ser de um animal. Talvez um lobo grande a final lobos vivem em montanhas, não um homem que vira lobisomem. 

Michael não me contava sofre isso direto, eu começava acreditar que essa fera existia pelo simples fato de olhar nos olhos de Michael. Sempre arredio quando tocava no assunto, sempre perturbado com a lua cheia, e o mais intrigante. Ele tinha marcas em seu corpo, marcas de garras que ele sempre ficava nervoso quando eu perguntava. 

-Eu cai Clara, foi isso. Sabe que eu mesmo construir minha casa, tive um acidente só isso. _Era o que ele dizia.

Mas não condiziam com as cicatrizes, porque eram de patas de animal. Talvez Michael já estivesse com essa fera, e não queira me contar. Eu não queria deixa-lo nervoso por isso parei de tocar no assunto.

(...)

-A Lua cheia está chegando não é Lionel.

Eu estava no bar o mesmo onde conheci Michael, Lionel se tornou um amigo.

-Sim está. Precisamos nos trancar dentro de casa.
-Aqui todos tem medo não é?
-Ohh! Não vale a pena arriscar... Os poucos comércios daqui fecham as portas mais cedo durante os 7 dias de lua cheia.
-Michael e eu faremos o mesmo. _Ele balançou a cabeça.
-O namoro de vocês está serio não é? _Sorri.
-Está sim, acho que é pra valer. O que era curtição acabou se tornando algo melhor. Ainda quero ficar aqui.
-Isso é bom. Nunca vi Michael se relacionar com ninguém por muitos anos que eu o conheço, é sempre na dele se escondendo. Parecendo um bicho na mata. _”Um bicho na mata.” Essa frase fazia o total sentido.
-Ele nunca disse o porque? _Balançou a cabeça negativamente.
-Michael sempre foi caladão. É um bom sujeito, mas muito reservado.
-Talvez isso nele que tenho me encantado. Sabe o mistério, uma vontade de decifra-lo.
-Bom, então boa sorte. Tente decifra-lo, uma coisa que eu nunca consegui. Mas digamos que eu não sou uma bela loira de olhos bonitos não é mesmo? _Rimos.
-Tomara que eu não me machuque no processo. _Sorri meia preocupada.

Quando voltei pra casa Spike estava lá latindo para ele o tempo todo enquanto ele olhava o horizonte sentando em meio o coreto.  Briguei com Spike  e depois me sentei ao lado dele e beijei suas costas.

-Está pensativo meu amor. O que houve?
-Não é nada. _Sorriu de canto. –Onde estava?
-Ah lá no bar com Lionel, conversávamos um pouco.
-Lionel é um cara muito legal não é? Eu sempre o admirei.
-E ele também te admira pelo modo que fala de você.
-É bom ter um amigo por aqui, alguém que a gente confia. Antes de você chegar ele era a minha única companhia agora tenho você. _Tocou no meu nariz e eu sorri.
-E eu tenho você. _Olhamos carinhosamente.

Michael acarinhou meu rosto encostou o seu bem perto do meu, dava pra sentir o hálito fresco bem pertinho de mim. Seus lábios acariciavam os meus, minha pele, minha bochecha. Meus olhos se fecharam sentindo seu toque. Os selinhos começaram fracos, depois sua língua pediu passagem para adentra minha boca. 

E em uma sucção estávamos nos beijando em meio aquele por do sol lindo que se formava no horizonte. Michael mexia com os meus sentidos e eu não iria deixa-lo, não mesmo.






Capítulo 7



Apalaches, EUA dia de Lua Cheia 


Michael não parava quieto, andava de um lado para o outro visivelmente nervoso. Começaria hoje a noite de lua cheia e ele precisava sai dali. Se não tivesse se envolvido com Clara seria como todas as noites de lua cheia, mas agora não, agora era diferente. Ele tinha que sair de casa sem deixar pistas. Será que ele conseguiria?

-Pra onde você vai? _Eram umas 18:00 da tarde e Michael se preparava para sair.
-Estarei no porão não se preocupe. Vou trabalhar em alguns projetos e ficarei trancado até amanhã. E você faz o mesmo por favor. Assim que eu sair tranque tudo, coloca Spike pra dentro e fique quieta. _Recomendava quase implorando.
-Mas como assim? Por que você não deixa pra trabalhar amanhã?
-Não posso, me concentro mais a noite e eu preciso terminar isso o quanto antes. Por favor Clara sem perguntas e fique aqui. Não saia por nada.
-Você acredita mesmo que vai acontecer?
-Eu tenho certeza. _Seu olhar tinha um pesar.

Clara acreditava nele, agora sim ela acreditava que lobisomens existem, ela enxergava no nervosismo do Michael.

-Eu vou ficar com medo, preciso de você aqui comigo. _Disse entristecida.
Michael caminhou até ela e segurou em seus ombros.
-Ele não vem pra cá, está bem? Não se preocupe, vai da tudo certo. São apenas 7 dias.
-Está bem.
-Não saia pra me chamar no porão ok? Não saia por nada. _Ela assentiu.
Michael olhou para o relógio.
-Já vou indo. _Ele deu um beijo na testa de Clara e foi saindo.

Parou na porta e deu mais uma olhada. Então ele saiu fechando a porta.
Clara correu até a porta trancando tudo, fechando todas as pecinhas da janela e apagando todas as luzes. Spike estava com ela.

(...)

Michael começou a caminhar pela floresta e a embrenhar na mata, a mutação aconteceria em poucos minutos e ele precisava ficar o mais longe possível da cidade e de sua casa.

O por do sol se deu e ele precisava correr. Michael correu o quanto pôde o mais depressa possível. Correu quilômetros. 

Ele olhou para o céu a lua estava ali, ele sentia que a mutação aconteceria a qualquer momento. Enquanto corria começou a tirar sua camisa, jogando por ali mesmo, pois quando a mutação estivesse completa tudo iria se rasgar.  Tirou suas calças, a cueca foi tirada em seguida também.  Tirou seus sapatos.
Michael estava nu no meio da mata só esperando a transformação.

A noite apontava, a Lua estava mais visível. Ele sentia uma dor dentro de seu ventre, iria acontecer agora. Suas garras cresciam em suas mãos, junto com um rugido de dor. Seus pés cresciam junto com as garras, seu peito criavam pelos.

A agonia era grande, a dor da mesma forma. Michael começa  a sumir  e agora a fera aparecia. O seu focinho foi crescendo, junto com os dentes afiados, seus olhos mudavam de cor.

Agora a racionalidade não existia mais, de agora em diante Michael não lembraria de mais nada, não era mais responsável por ele mesmo.


O cachorro de 3 metros estava formado. Se virando para enorme lua ao céu ele uivou terrivelmente .













Capítulo 8


Por Clara

Assim quando Michael saiu não fiz nada, apenas sentei no sofá e fiquei lá abraçada a Spike, eu não fazia ideia do que aconteceria de fato ao longo da noite então resolvi não arriscar.

Michael disse que iria trabalhar no porão trancado então não me preocupei muito, a final ele conhecia bem o lugar ele ia saber se virar.

Me joguei na nossa cama e dormi junto com Spike, as vezes ele choramingava ao longo da noite o que me assustava um pouco, mas logo pegava no sono.

Meus olhos foram abrindo lentamente, ainda estava com um pouco de sono, mas quando percebi que já havia amanhecido o dia me lembrei de  Michael e do dia de ontem.

-Michael? _Chamei.
-Estou aqui. _Ele saiu do banheiro enrolado a um roupão com os cabelos molhados. Tinha acabado de tomar banho.
-Nem vi você chegar.
-Não queria te acordar. _Ele sentou na cama e  eu me cheguei a ele dando um selinho em seus lábios. –Dormiu bem? _Assenti.
-E você? Trabalhou a noite toda sem dormir?
-Não, eu dormi um pouco.
-Hum... _Fui me levantando. _Está com fome? Vou preparar algo pra comermos. _Ele assentiu.

Fui pegando os ingredientes do café da manhã para prepara-los enquanto Michael sentava a mesa. Ele não estava estranho como de costume, muito pelo contrário estava sorridente. O que era incrível, mas não sei até isso me preocupou nele.

-Bom sobrevivemos ao primeiro dia de Lua cheia. _Disse fechando o armário e olhando para ele. –Vamos tentar sobreviver hoje. Vai dormir em casa?
-Nã... não, preciso terminar meu trabalho. _Ele ficou estranho de novo.
-Tudo bem né? _Dei de ombros e continuei preparando o café da manhã. –Engraçado... Não ouvi nada estranho durante a noite.
-Ele não vem pra cá. É sempre longe em cima das montanhas.  _Olhei para ele como se analisasse.
-Você sabe muita coisa sobre esse monstro não é? Por que não me conta o que você sabe? _Michael ficou visivelmente irritado e incomodado.
-Não tenho nada pra falar Clara. Sei o que todo mundo sabe. Agora por favor sem perguntas, sim? _Assenti ainda muito desconfiada.

(...)

Depois que tomamos café da manhã, Michael e eu  saímos de casa para fazer trilha. Mesmo com a minha inconveniente  pergunta ao qual ele detestava ainda sim ele estava alegre e isso me deixou bem.

Michael me encostou em uma daquelas árvores segurando pela minha cintura e começamos a nos beijar. E como todas as vezes que começávamos a nos beijar, começamos a nos excitar também.

Pulei em seu colo envolvendo minhas pernas em sua cintura, beijando violentamente enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo e pelos meus seios.

Tirei sua camisa rapidamente, beijando seu peito. Ele fez o mesmo com a minha blusa. Tirei sua calça junto com sua cueca.
Michael girou seu corpo agora encostando na árvore e foi escorregando comigo em seu colo se sentando no chão.

Sentei precisamente em seu membro e já comecei a movimentar. Era incrível como dávamos jeito de fazer amor em qualquer lugar que desse. Eu amava isso, amava o prazer que ele me dava.

Ele deitou meu corpo ao chão sem nos desconectar deitando por cima de mim. E as estocadas começaram. Eu acariciava aquelas costas largas e nuas com tanta vontade. Minhas mãos se movimentavam por toda a extensão de seu corpo chegando em seu bumbum enquanto ele continuava a estocar.

Senti meu corpo chegando ao ápice enquanto ele sugava meus seios. E então me apertando nele absolvendo todo de si gozei com meu corpo tremendo. Ele fez o mesmo e seu liquido me preencheu por completo.

Voltamos a nos beijar ainda na mesma posição, meus olhos permaneciam fechados enquanto ele uma hora beijava minha boca e outra se concentrava em meu  pescoço mordendo e chupando. 

Eu tinha um homem perfeito comigo que sabia me fazer satisfeita na hora do sexo, e pelo qual eu estava apaixonada. Mas que ao mesmo tempo era misterioso e me escondia muitas coisas, disso eu sabia muito bem.






Capítulo 9


Por Clara

Andamos pela floresta rindo e fazendo brincadeiras um com o outro, empurrando um ao outro. Depois subi em sua cacunda, ele segurando minhas pernas para frente enquanto eu beijava sua nuca.

Quando chegamos em casa ele me jogou na cama subindo em cima de mim, tiramos nossas roupas rapidamente e já estávamos fazendo amor novamente. Michael e eu éramos insaciáveis de uma forma intensa, era como se precisássemos disso pra sobreviver.

(..)

Então estamos dessa vez juntos dentro da banheira de água quente nos beijando e nos acariciando. Minhas mãos iam ao seu peito em cima dos arranhões que ele tinha na pele aquela que eu já estava costumada a ver diariamente.

-Eu te amo Clara. _Falou rente ao meu ouvido.
-Eu te amo ainda mais. –E beijamos mais.

Dormimos a tarde inteira naquela dia, era tão bom dormir com um homem nu que você tanto ama e deseja a tarde inteira em casa. Eu adorava esses momentos que felizmente era bem corriqueiros.

Até que sinto levantar apressadamente, já estava quase anoitecendo.

-Michael onde você vai? _Perguntei olhando para ele meio sonolenta.
-Preciso ir para o porão trabalhar, já está na hora. _De novo essa história do porão eu já estava ficando desconfiada.
-Ah não, não vai hoje por favor. Fica comigo? _Ele levou a mão em meu rosto e acarinhou.
-Não se preocupe, estou aqui amanhã.

Sem se importar levantou-se e se vestiu, só ouvir a porta sendo fechada e trancada em seguida. Aquilo era tão frustrante.









Capítulo 10


Apalaches dia da decadência 


Mais uma noite de lua cheia chegava e todos na pequena vila entravam em suas casas e fechavam bem as portas, nada de por um olho se quer pro lado de fora. Seria arriscado demais, perigoso demais.

Mas Lionel o dono do bar muito conhecido havia pego no sono antes mesmo de conseguir sair do bar, ou ao menos fechar as portas. Ele ali tão tranquilo no sono não fazia ideia do perigo.

Lionel se assustou e quando se deu conta que ainda estava no bar se apavorou.

-Noite de lua cheia! _Olhou pela janela apavorado. –Eu preciso sair daqui.

Lionel pegou seu chapéu e foi em direção a porta, talvez se ele fizesse tudo rápido e saísse dali de pressa não aconteceria nada a ele.

Ele abaixou a grande porta do estabelecimento e a trancou, mas Lionel ouviu rosnar em sua reta guarda. Imediatamente paralisou, poderia ser a fera que veio pega-lo.

Ele foi se virando lentamente quando viu a figura da fera com seus 3 metros de altura, dentes completamente afiados e suas garras cortantes. É, Lionel estava perdido.

-Santa Deus, você existe mesmo! _Tirou o chapéu de sua cabeça e admirou a fera morrendo de medo, ele sabia que era seu fim. –Por favor não me mate?

A fera permanecia olhando bufando pelas narinas. Lionel queria correr ele tinha que fazer o mais depressa possível.

Mas em um mínimo movimento a fera enfiou as garras nele em um rugido aos sons de Lionel gritando de dor.

(...)

No dia seguinte haviam ambulâncias, policiais e multidões de pessoas em frente ao estabelecimento de Lionel que havia falecido. A noticias se espalhavam e todos acreditavam que foi um provável animal que havia o estraçalhado, um lobisomem pra ser exato.

Michael voltava pra casa quando viu um movimento ali, Clara estava lá ele a viu.

-O que houve aqui? _Michael correu apavorado pra perto de sua namorada que chorava, no fundo ele sabia o que houve, mas queria confirmar.
-Estão dizendo que ele foi atacado ontem a noite Michael. _Michael levou as mãos a cabeça.

Ele sabia agora o que houve, seu grande amigo de anos foi morto por um animal, em outras palavras por ele mesmo. O desespero dele foi perturbador.

-Não, NÃO! _Michael saiu correndo dali o mais rápido que pode.

Ele se culpava, ele chorava, era a pior dor que ele poderia sentir na vida desde a morte de seus amigos e da sua transformação. Seu amigo havia morrido e foi ele que havia o matado. O que mais doía é que ele não se lembrava de nada, não tinha controle de suas próprias ações quando a lua tomava o céu negro.

Agora sim Clara tinha certeza da existência do lobisomem, agora sim ela estava certa. Meu Deus ela tinha tanto medo.

Quando ela voltou pra casa Michael estava aos prantos em casa, tão desesperado.

-Michael, eu sinto muito. _Ela dava os pêsames a um cara que perdeu seu melhor amigo, mas ela não fazia ideia ainda que havia mais por trás disso tudo.
-Clara, vai embora, some daqui por favor. _Ele levantou de fez do sofá perturbado. –Salve sua vida, não era pra você está aqui, não era pra isso está acontecendo por favor vai embora. _Clara olhava assustada para ele.
-Michael tudo bem, essa fera não irá me atacar.
-Como você sabe? Como pode ter certeza? Se acontecer alguma coisa com você eu...Eu nunca me perdoaria. _Falou de vez e ela não entendeu.
-Amor não é culpa sua. _Se aproximou ela com um ponto de interrogação estampado na sua face.
-Se acontecer algo com você vou me culpar, por ter te prendido tanto tempo aqui comigo, é isso. _Tentou explicar direito.
-Eu fiquei porque eu quis, porque é com você que eu quero ficar.
-Você fez a pior loucura da sua vida Clara.

Ele falava coisa com coisa e ela começava a desconfiar.
Michael passou o resto do dia perturbado, chorando, se culpando, se perguntando por que ele tinha que ser esse monstro assassino. Clara já desconfiava de tudo ela sabia.

Assim que Michael saiu para desnorteado pela floresta,  Clara imediatamente foi até o computador fazer uma busca minuciosa sobre o assunto.
Digitou “Lobisomens” em um site de pesquisas, e se pôs a ler todas as informações.

Lobisomens são geralmente seres metade homem e metade animal. Em noite de lua cheia ele se transforma em um assassino matador, devastando tudo e todos que estiverem ao seu caminho. Não há emoção, ou remoço, um homem personificado em um corpo de lobisomem não se lembra nem mesmo quem é a si próprio.

-Tá tá, isso eu já sai. Quero saber como isso acontece. _Clara avançou a pesquisa e então encontrou o que ela procurava.

Geralmente um lobisomem é feito por um homem saudável que é exposto por sangue de outro lobisomem através de uma ferida significativa feita por suas garras e misturado ao seu sangue infectado. E então todas as noites de lua cheia esse homem é personificado a forma do mostro anterior.

-Ai meu Deus!

Clara entendia tudo, as marcas no peito de Michael, a obsessão dele em protege-la, as saídas dele sempre perto da lua cheia aparecer, Spike um cachorro calmo implicar tanto com ele. Era ele, o monstro era ele e ela já sabia.








Capítulo 11


Apalaches hora da verdade


Clara afastou-se rapidamente do computador tendo a certeza que o homem que ela estava amando e querendo construir um futuro ao seu lado na verdade era o lobisomem assassino que aterrorizava a pequena vila em meio a floresta. 
Mas ela não deixaria por isso mesmo ela iria tirar aquela história a limpo.

Michael entrou em casa lhe dando as mesmas recomendações de sempre as que ela tinha que fechar a porta muito bem fechada e ficar quieta dentro de casa. Clara assentia como se nada tivesse acontecido.

Michael saiu e assim que ele se embrenhou nos matos ela foi atrás dele. Ela queria ver de perto o monstro que ele era, mesmo podendo correr risco ela precisava saber.

Enquanto ela andava seguindo Michael ela contemplava as roupas dele jogadas ao chão e ela pegava tudo sem entender nada, continuou andando em meio as árvores. Até que viu Michael de costas completamente nu segurando uma árvore.

-Michael? _Imediatamente ele se assustou olhando rapidamente para trás.
Suas garras estavam parcialmente transformadas.
-Clara o que você faz aqui, pelo amor de Deus vá embora. _Ordenou suplicantemente.
-Não! Eu quero saber. Me conte tudo. AGORA! _Gritou com algumas lagrimas saindo de seus olhos.
-Eu prometo que te conto amanhã, agora você precisa mesmo da o fora daqui rapidamente. _Michael foi até ela a empurrando quando Clara viu as garras ela se afastou rapidamente.
-Então é você?

Ele virou de costas, a dor que  Michael sentia agora era a pior, ele não sabia como dizer e além do mais Clara estava ali perto de sua transformação ele poderia mata-la.

Ele assentiu confirmado que sim olhando para ela agora com um pesar tremendo.

-Eu queria te contar eu...
-Por que não me contou? _Gritou. –Você matou Lionel, você...
-Eu não queria Clara eu não queria. Por favor você me conhece não era nada disso que eu queria.

Michael sentiu uma dor no estomago mais uma transformação aconteceria.

-Como aconteceu?

As orelhas de Michael cresciam.

-Vai embora Clara amanhã eu conto. _Ele implorava chorando.
-Me diz! _Ela gritou e  ele resolveu contar, pensou que se fizesse isso rápido ela iria embora.
-Eu e meus amigos viemos farrear aqui nas montanhas, fomos atacados por um bicho, ele matou os meus amigos, eu vi cada um deles morrerem. _Era doloroso demais pra ele relembrar essa história. –Tentei salvar minha namorada, mas era tarde, ela havia sido estraçalhada bem na minha frente. _Travava o maxilar demostrando dor e raiva. –Transferir 4 tiros naquela besta, mas antes de morrer ele fez essa  marca em mim. _Bateu no peito. –Nosso sangue se misturaram e todas as noites de lua cheia eu viro esse monstro. Foi um carma, uma desgraça que aconteceu em minha vida. 

Clara ouvia tudo chocada, com medo, com pena, ela não sabe descrever o que sentia. As histórias folclóricas que ouvia quando pequena estava acontecendo diante de seus olhos.

As nuvens corriam diante da lua e os olhos de Michael mudaram de cor.

-É por isso que você precisa ir embora. Clara se eu voltar a mim amanhã e ver que te matei eu me mato. _Ele estava desesperado.
-Isso não vai acontecer eu sei que não.
-Quando eu me transformar completamente eu nem vou te conhecer mais, vou mata-la em um piscar de olhos.

As garras cresceram um pouco mais.

-VAI EMBORA AGORA! _Ele já sentia raiva dentro de si, por mais que ele tentava se controlar era ainda mais forte que ele.
-Michael, isso vai acabar eu sei. Deve haver alguma cura.
-Durante todos esses anos eu lutei por uma cura. Médicos, especialistas, cientistas, curandeiro. Todos riam da minha cara. Então eu desistir de procurar me aceitei como eu sou. Mas ai..ai. _Riu sem vontade. –Ai eu te conheci, você me fez senti um homem tão completo e normal, tão vivo de novo. Especial.... Clara tudo que eu queria era que essa merda saísse de mim eu ser feliz ao seu lado, mas e impossível. Eu sou um monstro. _Clara chorava diante daquela cena.
-Você não é um monstro, você é o cara que eu amo. _Sua voz falhou. –É o cara que eu quero pra sempre na minha vida Michael. Você é ainda o mesmo cara que eu conheci naquele bar. O cara que  me encantou.

Clara se aproximou dele parecia um bicho desprotegido e encostou sua testa na dele. Era tão improvável que ele pudesse machuca-la. 

-Eu te amo meu amor. _Sussurrou.
-Eu também te amo Clara. Me perdoa se eu fizer algo com você, por favor me perdoa? Por que eu nunca vou me perdoar.
-Vai da tudo certo.

Michael se afastou de Clara sentindo mais uma dor terrível em sua entranha. A transformação completa aconteceria.

-Michael?
-Vá embora. _Ela assentiu.
-Eu já estou indo.

A voz dele já estava desconexa, um rugido saia de suas palavras.

-Tarde demais.

Só foi o que ele disse antes de suas patas cresceram absurdamente, os pelos nascerem em seu corpo e o focinho parecer. 

Clara gemia de medo, seus olhos caiam lágrimas até que a fera estava diante de seus olhos.














Capítulo 12


Clara corria sérios perigos agora, ela não tinha mais como escapar seu único desejo fosse que aquele pesadelo acabasse, mas ele estava apenas começando.
A fera deu um tapa com força em uma árvore quebrando um pedaço do troco com as garras mostrando sua força. Clara deu um grito de terror  e saiu correndo.

Ela se embrenhava entre as árvores, correndo o quanto pôde ouvindo a fera correndo atrás de si rosnando, ela estava perdida, mas iria lutar até o final.
Quanto mais clara corria mais a fera conseguia alcança-la e as árvores do caminho perdiam alguns galhos, pois a fera arrancava os galhos a medida que eles o atrapalhava.

Mais agora Clara estava chegando em casa, estava quase perto só faltava pouco e ela não poderia desistir agora. Foi ai que ela escorregou e caiu.

A fera estava agora bem perto de si por cima do seu corpo rosnava e lhe mostrava os dentes, Clara estava apavorada. Pra ela era o fim, ela seria morta pelo homem que ela amava personificado em uma besta fera assassina.

Foi quando Spike surgiu de repente pulando nas costas da fera o mordendo. Clara aproveitou para sair correndo, mas  agora era uma luta entre seu cão de estimação e um lobisomem. Clara temia por ele.

-Spike não! _Ela gritou desesperada.

A Fera em imediatamente pegou Spike com a pata o tirando de cima de si, o cachorro rolou no chão mais imediatamente se embolou com a fera de novo. Era uma guerra, uma luta entre os dois animais. Spike levou uma mordida, estava ferido.

-Ai meu Deus Spike. _Clara chorava.

Ele estava muito ferido, sangrava muito, mal conseguia se manter em pé. A fera o jogou mais uma vez longe Spike bateu em uma árvore e morreu na hora.

Clara chorava vendo a cena, mas ela não poderia continuar ali. Entrou na casa imediatamente se abrigando em uma armário que havia na sala.

Seus olhos assustados olhando nas frestas do armário procuravam o perigo. O lobisomem quebrou a porta e entrou dentro da casa a procura de Clara, seu faro era bom, ele sabia exatamente onde ir.

Clara encolhia-se de medo e orava baixinho, mas nada poderia salva-la.
A fera chegou-se ao armário farejou já sabia que ela estava lá. Abriu a porta de vez, Clara deu um gritou e passou por entre suas pernas para tentar fugir, pegou tudo que estava no caminho e atirava no monstro, mas nada o atingia. 

-Michael por favor eu sei que está ai. Amor sou eu me escuta por favor. _Ela chorava, mas aquele não era mais Michael, não era um ser racional mais.
-Michael!! _Ela gritou.
Tudo que ela usava pra atingir a fera ele estraçalhava e chegava cada vez perto dela.

Clara conseguiu sair de casa correndo e machucada entrou no porão de Michael, mas com a fera em sua cola e não demorou muito para estarem frente a frente novamente. O porão havia muitos materiais de construção, vidros, ferramentas. Clara não tinha saída.

Havia um gancho pendurado em uma corda ao teto, talvez para transporte de alguns materiais pesados. Ela aproveitou e balançou em direção a fera. Era inútil isso não o machucaria de jeito nenhum. Ela estava com raiva queria estraçalhar Clara. 

Clara chorava queria que aquele pesadelo acabasse. Lançou mais uma vez o gancho e bateu certeiro e uns espelhos pregados ao teto que se quebraram e caíram na fera. Alguns o machucaram a fera fechava o olho era a chance de Clara fugir, mas ela viu que a parte maior do vidro com uma ponta extremamente mortífera estava quase pra cair.

-Não, não! _Ela tentava fazer algo para não atingir Michael, mas era tarde demais, a vidro se soltou a atingiu certeiro o peito de Michael, ou da fera.

Que o fez cair ao chão voltando a sua forma.

-Michael! _Clara aproximou-se de Michael ele estava ferido e nu.
-Meu amor me desculpe.
-Clara. _Ele falou minimamente sentindo uma dor cruciante da  morte.
-Sou eu, eu estou bem. Vou leva-lo para o hospital.
-Não, não Clara, me deixa morrer, só assim esse pesadelo acaba de uma vez por todas.
-Não, eu não vou deixar entendeu? 
-Se eu te matasse eu iria morrer de qualquer jeito mesmo. Prefiro morrer agora do que te machucar. Não há futuro nenhum comigo Clara, eu sou um monstro. Você está melhor sem mim.
-Não é verdade eu te amo.
-Eu também te amo, mas agora acabou... Eu sou livre. _Riu. –Sou livre pra sempre.

Michael foi desfalecendo e então fechou seus olhos para sempre.

-Não! _Clara gritou segurando o corpo dele, aos prantos.

Talvez agora a pequena vila de Apalaches poderia passar as noites de lua cheia em paz finalmente.







Capítulo 13


Por Clara

-Não! _Eu gritava longamente sentada perto ao corpo de Michael com as mãos a cabeça. Era um desespero sem igual.

Eu não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo. Descubro que Michael era na verdade o lobisomem da cidade e no mesmo dia ele morre e por minha culpa, eu não conseguia acreditar. Era muita dor.

Olhei em volta e havia um rastro de destruição pra todo lugar, Spike morto próximo a uma árvore eu estava perdida sem saber o que fazer. Parecia um pesadelo. E eu queria que aquele pesadelo acabasse logo de uma vez por todas.

Mais tarde  o local estava repleto por policiais e corpo de bombeiros. Levaram o corpo de  Michael ali e eu não conseguia conter minhas lagrimas, tudo que eu queria era voltar ao passado e mudar tudo, mas infelizmente eu não podia.

No enterro dele foi o mais difícil só havia eu e algumas pessoas ali. Eram moradores do lugar nada de familiares. Michael era realmente solitário, talvez devido ao fato do que aconteceu com ele.

Só de pensar o tanto que ele se sacrificou devido a essa maldição, o quanto ele teve que fugir se esconder. 

Haviam algumas pessoas ali que gritavam em plenos pulmões que era isso que ele merecia. E eu me revoltava a cada ofensa.

-Não, não ele era bom, um homem digno. Não teve culpa.
-Ele é um assassino, um monstro.
-Cala essa sua boca sua imunda! Michael fez tudo por todos nós, ele evitava esse tipo de coisa se isolando. Além do mais você não sabe o quanto ele sofreu, a dor que ele sentia.

Apontei para o caixão.

-Esse homem bem aqui, ele me salvou. Ele me trancava todos os dias dentro de casa para que não pudesse me ferir, ele fez de tudo. _Chorei mais. –É por isso que eu amo.

As pessoas me olhavam confusas e eu me calei, talvez o que importasse fosse somente o que eu vive com ele, e por ter conhecido tão bem. Eu não sentia medo ou repulsa de Michael por ele ter sido um lobisomem.  Eu o amava e amava muito.

(...)

Consegui recolher todas as minhas coisas daqui e decidi voltar a Nova York, não fazia o menor sentido eu continuar ali, nada mais fazia sentido. Resolvi viver a minha vida e recomeçar. 

Mais uma coisa é certa existia sim um lobisomem nas montanhas de Apalaches, um lobisomem cruel e assassino, mas que por trás dele existia um homem, doce, integro, lindo. 

As histórias que sempre ouvimos durante anos ficou frente a frente comigo, e eu me livrei da morte. Escapei como eu nunca achei que escaparia.








FIM


15 comentários:

  1. Opaa ja gostei do nome hehe
    #Louca pra ler

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  2. Cheguei com a estreia amores. Obrigada Stefany por está aqui :)

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  3. Caramba *-*
    Parece ser boa *0*
    #Manu

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  4. ai meu são cristinho.....continuaaaa!

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  5. Meninas cheguei aqui com mais. E eu decidi que vou postar todos os dias um cap. Obrigada pelos coments :3

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  6. MEU DEUS O QUE É ISSO QUE POTÊNCIA KKKK.Continua ta perfeito.

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  7. Bom vou postar mais aqui hauahaua :p

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  8. Gata continua pelo amor de Deus. #continua.

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  9. Cheguei com mais, obrigada pelos coments :)

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  10. Olá, cheguei com o final. Queria agradecer a vcs que acompanharam,, muito obrigada e que logo venho com outra história. Beijão e até mais

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