quinta-feira, 13 de novembro de 2014

FanFic: "Unidos pela música" (+18)



Sinopse:
Avril Lavigne, uma jovem popular e completamente rebelde, enquanto, Michael Jackson um jovem estudioso e muito quieto.
Durante uma brincadeira de karaokê com os amigos, os dois descobrem que possuem o mesmo dom e amor pela música e a partir dai começam a ter interesse um pelo outro.


Estreia 17/11

Capitulo1


Avril Lavigne

As aulas estão prestes a começar e affs, que tedio. Digamos que eu não gosto muito de estudar, isso está na cara neh?!
Sou um tipo de garota que gosta de curtir a vida, andar de skate, sair na rua com os amigos (a maioria são meninos), e bagunçar. É isso que gosto de fazer, e não ficar sentada em uma cadeira em frente ao um livro “estudando”, isso nem a pau, não faz o meu estilo.
Quem não gosta muito são meus pais, mas fazer o que? Eu gosto de ser assim, diferente, extrovertida, “rebelde” como eles mesmos dizem.
Eles me xingam de tudo quanto é nome, falam que eu não tenho futuro, que eu pareço um menino, por causa de meu comportamento e das roupas que uso, e eu? Simplesmente ignoro. Pego meu skate e fico a deslizar sobre as ruas agitadas de Brooklyn. Gosto muito daqui, por onde eu passo um alguém acena ou fala um “oi”. Essa é minha vida, sou feliz assim. Ou pelo menos acho que sou. Às vezes paro e reflito tudo que meus pais falam mim machuca muito, confesso, mas talvez eles tenham razão quando falam que não vou ter um futuro bom. Sonho em ser cantora, mas acho que não tenho muita chance. Nunca cantei na frente de ninguém, nem mesmo de meus amigos. Prefiro cantar só pra mim e compor músicas só pra mim mesmo.

A música me faz bem, ela me traz uma paz e um alivio que eu não sei explicar. =) <3

Capitulo 2

(Brooklyn 20:40 p.m.)
Já era tarde e como diz o ditado “tudo que é bom dura pouco”, tive que voltar pra casa e encarar as feras, ou seja, “meus pais”.
Os mesmos estavam na sala assistindo sei lá o que na TV, eles me ignoraram e eu fiz o mesmo. Subi para o meu quarto, peguei meu violão que se encontrava encostada em minha mesinha ao lado de minha guitarra. Comecei a dedilhar um som que eu mesma havia inventado e enquanto eu tocava letras e rimas vinham em minha mente e aquilo dava música.
Peguei meu caderno de composição e um lápis e comecei a escrever o que minha mente me ditava.
De uns anos pra cá as únicas coisas que me faziam bem era a música e meus amigos, porque o resto, argh...
Depois de compor minha música que falava de amor, coisa que não fazia o maior sentido pra mim, pois, nunca pretendo me apaixonar, vejo minhas amigas sofrendo por garotos que meu Deus, e eu não quero ser igual a elas, NÃO MESMO. =P
Decidi que amanhã ouviria minha música porque hoje estou muito cansada e só de lembrar que depois de amanhã (2° feira), começaria as aulas, isso me deixava mais cansada ainda.

Capitulo 3
Michael Jackson


-Michael, anda logo meu filho! Se não iremos nos atrasar. –minha mãe gritou

-Já vai mãe! –gritei de volta
Estava no banheiro arrumando a gola de minha blusa. Hoje viajaríamos para um bairro chamado Brooklyn, que fica nos Estados Unidos. Nunca imaginei que um dia iria embora de Gary, Indiana e isso não estava sendo nada bom pra mim, pois deixarei muitas amizades pra trás. =(
Depois de pronto entrei em meu quarto e fiquei olhando cada detalhe daquele lugarzinho onde passei muitos momentos bons e ruins:
-Meu filho, vamos! –Minha mãe Katherine apareceu na porta
-Sentirei saudade daqui mamãe –a olhei com os olhos marejados
-Eu sei meu filho –caminhou até mim –Também sentirei saudades daqui, mas imagina em como nossa vida em Brooklyn vai mudar e pra melhor.
-Eu sei mãe... –forcei um sorriso e ela me abraçou
Pegamos as malas e ao sair porta a fora vejo todos os meus colegas, eles veio em minha direção me abraçaram todos juntos. Em meio ao choro, fui me despedindo de cada um.
Meu pai que estava ao lado já estava ficando nervoso e sem paciência, ele sempre era assim. Apressei-me e assim pegamos o taxi direto ao aeroporto.
Após o nosso voo ser anunciado, entregamos nossa passagem para a moça e entramos no avião. Fazia um pouquinho de frio por conta do ar-condicionado. Sentei-me na poltrona e fiquei olhando as outras pessoas adentrarem e se acomodarem em suas poltronas, estava sendo minha primeira viagem de avião.

É! Eu estava mesmo indo embora de Gary, Indiana.



Capitulo 4
Senti alguém me chacoalhando de leve. Abri meus olhos lentamente e pude notar minha mãe a minha frente dizendo que já havíamos chegado. Espreguicei-me e levantei.
Saímos do avião e ao tocar meu pé no chão de Estados Unidos pude respirar o ar fresco daquela linda cidade. Tudo ali era muito belo e novo pra mim. Pessoas andando apressadamente com suas malas, outras falando ao celular, outras conversando enfim...
Pegamos um taxi e fomos direto ao nosso mais novo bairro “Brooklyn”. Olhei pelo vidro e fiquei a observar cada detalhe daquele bairro.
Era um bairro bem animado, cheio de lojas e havia pessoas fazendo compra, crianças brincando nas calçadas e havia muitas casas uma ao lado da outra. Confesso que gostei um pouco, não era muito diferente de Gary.
O Taxi parou em frente a uma casa de dois andares de cor azul escuro. Descemos do carro e pude vê-la melhor, havia uma pequena escada na entrada que dava acesso a porta. Entramos na bela casa e fiquei de boca aberta com o espaço.
Era enorme e já estava toda mobilhada.
Meu pai foi transferido de seu serviço pra cá e um amigo daqui de Brooklyn arrumou outro serviço pra ele, então ele estava trabalhando em dois empregos e estava ganhando muito bem.
Fui até meu novo quarto e fiquei o admirando, era do jeito que eu queria, simples, aconchegante e confortável. Arrumei minhas roupas em meu armário e quando terminei fui até a janela olhar um pouco a rua, decidi andar um pouco:
-Vai sair filho? –minha mãe perguntou enquanto colocava seus enfeites na pequena estante que havia na sala
-Vou andar um pouco, conhecer o novo bairro.
 -Tome cuidado, não vá muito longe, pois, nos mudamos hoje e não conhecemos ninguém daqui ainda.
-Pode deixar mãe, não irei muito longe.
-Aproveita e vê se faz amizades –meu pai disse –é muito quieto, nem parece meu filho.
-Joseph! –minha mãe o repreendeu
-Filho meu tem que ser ativo, esperto, pegador e não um manezão como esse.
-Já chega Joseph! Filho vai lá fazer seu passeio, sim, não ligue para o que seu pai diz.
Apenas assenti e sair porta a fora. Coloquei as mãos no bolso e comecei a andar pelas calçadas.
Talvez meu pai tivesse razão ao meu respeito, também me acho muito quieto pela minha idade. Tenho apenas 17 anos e sempre fui assim “quieto”, minha mãe nunca me reclamou. Diferente de meu pai que sempre me falava que se eu continuar assim vou acabar ficando sozinho e que nem uma menina gostava de garotos assim, mas eu nem ligava para aquilo e nem sequer pensava em namorar. A única coisa que me importava era meus estudos e nada mais.



Capitulo 5
-Hey garoto-olhei para meu lado direito e vi um grupo de garotos, todos com cigarros na mão – chega ai cara – falou um cara moreno com semblante fechado, confesso que fiquei com um pouco de medo, alias, não conhecia ninguém ainda, mas fui até eles.
 -Quem é você? Nunca te vi por aqui
-Meu nome é Michael, me mudei pra cá hoje!
-Hum! –me olhou de cima a baixa –Bonita roupa. Estilo filhinho da mamãe -ele e os outros 4 cara que se encontravam ao seu lado, começaram a rir –tu é de onde?
-Sou de Gary, Indiana
-Desculpa ai a piada. Senta ai, vamos bater um papo
Meio sem jeito me sentei na escada:
-Meu nome é Brad e esse é Bill, Scot, Jack e Jason.
Apenas olhei pra eles e dei um sorriso que não foi retribuído, aqueles caras eram barra pesada, não sei porque estou aqui, deve ser pelo fato de eles serem os primeiro a falarem comigo, por isso que aceitei me aproximar, para não ser mal educada e ficar com fama de metido que é uma coisa que eu não sou.
Eu, Brad e os outros 4 caras ficamos a conversar, uma hora ou outra faziam piadinhas comigo, mas eu percebi que são só o jeito deles brincarem e serem divertidos então levei na esportiva e acabei rindo também.
Estava me enturmando até que eles eram legais.
-Ih lá vem a chatinha –Scot falou olhando para a esquina
Olhei na mesma direção que ele e pude notar uma garotas de cabelos loiros não muito grandes com algumas mechas rosas e verdes, magra e de olhos bastante azuis que destacavam e brilhavam de longe por conta do sol.


Fiquei hipnotizado por aquela garota, ela parecia um anjo. Sua pele branquinha, seu rosto limpinho igual de uma boneca e ela em cima daquele skate ficava tão sexy.
Ela se juntou com um grupo de garotos e ficou a conversar:
-Essa patricinha se acha –Bill comentou
-Mas, ela é bem gostosinha viu –Foi a vez de Jack comentar
-Isso é verdade –Jason e Brad falaram juntos e riram
-Como ela se chama? –perguntei ainda a olhando
-Avril! Mas, não vá pensando que ela vá te dar bola só porque tu é bonitinho e arrumadinho não, que você está muito enganado.
Ele parece ter percebido o quão encantado fiquei por aquela garota.
Teve um momento que ela olhou em minha direção, mas rapidamente desviou seu olhar.
Continuei a conversar com meus mais novos amigos, mas a toda hora olhava pra ela.

 Capitulo 6
Olhei para o relógio e era quase nove da noite. Me despedi de meus amigos e fui pra casa. Marcamos de nos reunirmos naquele mesmo local para continuarmos nosso papo.
Avril
Peguei meu skate e comecei a deslizar pelo bairro como sempre fazia.
Encontrei Max e Tom, meus amigos. Ficamos a conversar sobres vários assuntos como sempre fazíamos até Max falar que tinha um garoto que não parava de me olhar. Virei-me para ver quem era e lá na calçada do outro lado havia um garoto que estava mesmo me olhando.
Estranho nunca tinha o visto por aqui, desviei o olhar e voltei a atenção a Max e Tom.
Já era quase nove da noite e eu tinha que ir. Despedi daqueles patetas e subi no meu skate e peguei impulso para aumentar a velocidade, só que não sei o que havia no caminho que me fez desequilibrar e eu cair de bruços no chão, acho que só não meti a cara no chão porque apoiei minhas mãos no chão e a levantei de imediato:
-Moça você está bem
Obvio que eu não estava neh, qual é, eu acabei de cair poxa.
-Deixa que eu a ajude
Ele pegou em minha cintura e não sei por que senti um arrepio na hora. Virou-me e eu pude ver quem era o sujeito. Nossos olhares se cruzaram e ficamos assim por longos segundos até eu desviar e me levantar:
-Obrigada-disse sem olha-lo
-De nada
Apenas peguei meu skate e sai em passos largos e sem olhar pra trás.
Michael
Estava voltando pra casa quando vejo aquela mesma moça andando em seu skate, ela estava em uma velocidade rápida. Vi que ela tentou desviar de algo, mas caiu no chão.
Atravessei a rua e fui até elapara ajuda-la. No final ela disse “obrigada” e foi embora.
Atravessei a rua e fui para casa:
-Meu filho que demora, já estava preocupada.
 -Desculpe mãe! É que acabei conhecendo uns caras e ai ficamos conversando
-Serio? Fico feliz que já tenha feito amizades. Agora vá tomar um banho para jantar
-Ok. Cadê o pai?
-Seu pai está no quarto descansando.
Fui para meu quarto, me despi indo diretamente pro banheiro.
Em baixo do chuveiro fechei meus olhos e aquela menina me veio em mente.
Quando olhei aqueles olhos azuis senti sensações que nunca havia sentido antes. Meu corpo agiu de modo estranho, alias, tudo aquilo era um pouco estranho pra mim.
Abri os olhos rapidamente, e só de pensar nela já ficava excitado. Meu Deus, eu nem a conheço direito, me senti um pouco mal por aquilo.


Capitulo 7
Terminei meu banho e me vesti em uma calça moletom preta e uma blusa branca sem mangas. :3
Fui até a sala de jantar e minha mãe já arrumava a mesa. Ajudei-a e assim que terminei fui chamar meu pai que já estava acordado.
Sentamos a mesa e nos servimos:
-Conte sobre seus novos amigos filho –minha mãe disse quebrando o silêncio
-Ah quer dizer que já fez novas amizades, muito bem. Só espero que não sejam nerds igual aqueles de Gary –meu pai disse
-Joseph! Pare com isso. –minha mãe o repreendeu
-Tudo bem mãe. E não se preocupe pai, eles não são nerds. Mãe se me dê licença eu vou pro meu quarto.
-Mas você nem triscou na comida direito meu filho
-Perdi a fome
-Você vai sentar ai e comer essa comida agora –meu pai disse firme
-Não...
-Anda Michael! Eu estou mandando.
Sentei na cadeira um pouco emburrado e assim fiquei. Não comi nem nada, apenas fiquei parado de cabeça baixa. Eu queria encontrar forças para poder enfrentar meu pai, mas eu não conseguia. Quando criança ele me batia muito, sem dó nem piedade. E isso me fez ficar com um pouco de trauma.

Avril
Ao chegar em casa encontro minha mãe na cozinha arrumando a mesa:
-oi –disse
-oi –ela olhou para as minha mãos e seu rosto ficou com semblante serio:
-estava andando de skate de novo?
-sim! Você sabe que eu amo andar de skate
-Você me dá vergonha sabia?
-Olha mãe não começa, por favor... Você já me disse isso um milhão de vezes e não vai adiantar continuar falando porque eu não vou mudar. Eu gosto de ser assim.
-Pois não deveria gostar. Você devia ser igual à Lili.
-O que? Aquela patricinha? –comecei a rir sem humor
-pelo menos ela é educada, se vesti bem e tem comportamento de mulher.
-Para mãe! Chega! Olha o que você está falando. Você quer que eu seja uma pessoa que eu não quero ser, quer que eu tenha um comportamento que eu não quero ter. Chega! Eu sou sua filha e você tem que me aceitar do jeito que eu sou e não como você quer que eu seja.
-Você não grita comigo garota. Eu sou sua mãe e você me deve respeito.
-Como eu posso te tratar com respeito se a senhora não me trata com respeito?! =(
A olhei triste e subi para o meu quarto.
Já estava acostumada com aqueles pitis da minha mãe, sim, pra mim era pitis.

Me despi e fui tomar um banho quente.

Capitulo 8
Avril
Deixei que a água caísse sobre meu corpo livremente e fiquei a pensar em tudo que me deu até dor de cabeça. Tente esquecer tudo aquilo e por mais estranho que pareça aquele garoto que me ajudou a levantar quando eu cai do skate, me veio a mente. Até que ele era bonito, affs, o que eu estou falando, ele não faz o meu estilo, não mesmo.
Deve ser um daqueles nerds insuportáveis -_-
Tratei logo de apagar aquele garoto da minha mente e desliguei o chuveiro.
Me enrolei na toalha e cacei uma roupa para vestir. Foi um pouco difícil, aquele guarda-roupa estava bagunçado, as roupas rudo misturadas umas com as outras e eu não estava nem ai rsrs
Coloquei um short folgado da cor cinza e uma blusinha branca sem manga com o desenho da caveira.
Desci as escadas e fui até a cozinha, pois, estava com fome. Servi-me e fui para meu quarto.
Depois de jantar, escovei os dentes, peguei meu violão e me pus a cantar a música que compus ontem. Se chamava "I Love You". Comecei a toca-la, até que tinha ficado legal *-*
Quando terminei já era dez da noite e eu tinha que dormir porque amanhã tinha escola.

Capitulo 9 

2° feira 6:30 pm

Quando meu despertador tocou quase o taquei no chão tentando o desligar. Ainda estava de olhos fechados tentando criar coragem para se levantar. 
Acordar cedo , não é muito legal não :/
levantei me espreguiçando em seguida e fui até o banheiro . 
Após tomar um banho quente e fazer minhas higienes, fui até meu guarda-roupa escolher uma roupa: 



Passei um pouco de pó branco em meu rosto, contornei meus olhos com lápis preto e só. Pronto! Já estava arrumada.
Desci e fui tomar café.

Por Michael

Estava animado, pois, hoje começaria as aulas. 
Quando meu despertador foi questão de segundo para acordar e ir tomar banho, após fazer minhas higienes fui até o guarda-roupa escolhe uma roupa.
Desci e fui até a cozinha onde a mesa já estava arrumada enquanto minha mãe terminava de preparar o café:
-Bom dia filho! Esta ansioso para o seu primeiro dia de aula?
-Demais mãe
-Que bom, agora senta e toma café logo para não se atrasar. Hoje irei com voc~e para sabermos em sala vai ficar.
--Mãe não precisa ir comigo
-Porque não?
-Mãe já sou grande, consigo procurar minha sala sozinho -disse sorrindo e ela fez o mesmo

-ta bom sr. grandão, não vou mais
Terminei meu café e me despedi de minha mãe. Meu pai já estava trabalhando.
A escola não ficava muito longe de minha casa, era três ruas depois da minha e pronto, chegávamos na escola.


Capitulo 10

Por Michael

Ao chegar, enquanto caminhava entre os alunos eles me olhavam e cochichavam. Devia ser coisa boa, pelo menos por parte das meninas sim, ouvi uma delas dizer "olha que novato gatinho ". Sorri de lado e fiquei encostado em uma árvore e fiquei a observar o movimento. Mas, meus olhos se fixaram para uma única direção. Era ela, linda e sexy como sempre, ao certo nem sei a palavra certa para defini-la.



Parece que ela percebeu que eu estava a observando, pois, olhou em minha direção e pareceu meio sem graça por isso, decidi parar de olha-la. Não queria deixa-la sem graça isso não.
Andei até a entrada daquela enorme escola e fiquei a observar cada detalhe: o corredor longo, paredes pintadas de um vermelho bem destacado com alguns desenhos em amarelo, o chão liso da cor cinza, havia escadas e alunos descendo e subindo toda hora. Fiquei meio perdido ali, não sabia para que lado ir, até que fui abordado por uma mulher um pouco mais alta do que eu, magra, olhos castanhos, cabelos pretos e lisos que batia até seus ombros.
-você deve ser o novo aluno... Michael não é? -a mesma me perguntou com um simpático sorriso 
-sim -retribui o sorriso
-Me acompanhe Michael, lhe mostrarei sua sala. Ah e meu nome é Sidy, sou diretora e sempre que precisar de alguma informação sobre eventos, datas enfim... tudo relacionado a escola você pode me procurar.
Eu apenas assentia e a seguia. 
chegamos a sala de número 7 e a diretora bateu na porta, fazendo com que a professora parasse sua aula e caminhasse até nós:
-Olá professora Maely... Esse é Michael seu novo aluno
-Olá Michael seja bem vindo... pode entrar -ela sorriu simpaticamente e eu retribui
Adentrei a sala e todos, praticamente todos olharam pra mim. Fiquei até com vergonha e com frio na barriga que chegava ate a doer:
-Gente esse é o Michael nosso novo colega -ela riu e apontou a mesa -pode se sentar Michael
Andei até a carteira e me sentei.
A professora continuou a explicar, mas foi interrompida outra vez:
-licença fessora
-atrasada como sempre né Avril
-é que
-Tudo bem Avril. Pode entrar
-obrigada fessora, te amo!
Fiquei a olhando até se acomodar em sua cadeira e me encarar também. Ela revirou os olhos e bufou.
Olhei pra frente e fiquei prestando atenção na aula.


Capitulo 11

Por Michael

O sinal do intervalo tocou e todos saíram feito furacões da sala. 
Sentei em um dos bancos no pátio e fui ler um livro para distrair já que não tinha ninguém para conversar:
-oi -olhei e havia um cara na minha frente: galego, cabelos arrepiados e olhos verdes

-oi
-Meu nome é Denis... você é Michael ne? As meninas da minha sala não paravam de falar de você.... ta fazendo sucesso com as garotas hein cara
Ele riu e eu fiz o mesmo. Havia gostado daquela noticia, confesso.
Denis chamou sua turma e fizemos uma rodinha. A galera era muito animada, cada um com uma garota ao lado, comigo não foi diferente. Uma morena baixa dos olhos claros, cabelos pretos e longos e um corpo escultural se aproximou de mim

-oi gato
-oi 
-Como se chama?
-Michael e você?
-Brenda 

Brenda e eu ficamos conversando, ela a todo minuto dava em cima de mim me deixando um pouco desconfortável. Não gosto de garotas atiradas. O sinal tocou e eu dei graças a Deus por aquilo:
-tenho que ir
-ah não gatinho fica mais -sua voz saiu manhosa e irritante
-não posso gata, tenho aula de matemática agora
-falta ué
-não posso - ela fez cara de triste e se aproximou chegando perto do meu ouvido
-posso te da um beijo? -sussurrou
-claro -sussurrei de volta
Ela se aproximou sua boca da minha e me deu um beijo molhado -molhado até demais- quando terminamos a minha vontade era de limpar a minha boca, mas não fiz isso para não deixa-la sem graça. Me despedi da galera e fui pra sala. E no caminho limpei minha boca de imediato. Não havia gostado do beijo. Já havia beijado uma garota antes e aquela foi um dos piores beijos da minha vida:
-licença professora
-pode entrar. Como se chama?
-Michael
-Prazer Michael, meu nome é Roseli sou professora de matemática. Pode se sentar querido.
Me acomodei em uma das cadeiras e prestei atenção na aula.
As horas foram passando e o sinal pra ir embora havia tocado.
No caminho vi Avril, ela estava com algumas garotas inclusive aquela mesma garota que eu havia ficado e elas pareciam muito amigas.
Estava decepcionado comigo mesmo. Com certeza aquele menina deve ter contado a Avril e minhas esperanças de um dia conquista-la um dia simplesmente vão ir por água a baixo.
Vai que ela me acha um galinha? Que mal cheguei e já fui ficando com uma garota :/
Fui pra casa e la fiquei no meu quarto, pensando na vida.

Capitulo 12

Os Dias foram passando e Avril continuava a me ignorar, a gente nunca se falou e EU nao sei porque sou louco por ela. E em meio a pensamentos veio letras em minha cabeça e uma vontade imensa de escreve-Las em um caderno.
Peguei Meu caderno e me pús a escrever tudo que vinha em mente, Avril também estava nela ,sempre. Seu sorriso, seus olhos, sua Boca, seu jeitinho único de ser "rebelde", "chata", "arrogante" . Ah esse jeitinho dela me encanta 😍.
Em meio a sorrisos bobos terminei de escrever. Peguei Meu violao e fui criando uma melodia Para aquela cançao que acabara de compor, e adivinhem quem foi a minha inspiraçao, sim, foi Avril :D
A noite chegou e EU já havia dado um nome Para minha música, se chamava "Beautiful Girl".
Nunca falei sobre esse Meu Dom pra ninguém.
Acho melhor assim. Pra que? Nao ia da em nada mesmo, acho que ser cantor nao é pra mim, sei la, EU gosto de cantar e de compor , mas acho que essa carreira nao é pra mim.



Capitulo 13

No dia seguinte acordei as 07:30 como de costume e fui me arrumar para tomar café. Ao chegar na escola encontro Denis e seus outros colegas, me juntei a eles e ficamos conversando até o sinal tocar.
Minha aula agora era de geografia, quando todos entraram na sala a professora começou a falar:
-Bom alunos, passarei um trabalho em dupla valendo 2 pontos. Vocês terão que fazer objetos com coisas recicláveis.
Podem fazer objetos, brinquedos o que vocês quiserem, portanto, que seja com coisas recicláveis.
Bom, eu vou sortear as duplas ok
Aluno: Ah não professora, porque não podemos escolher nossas duplas?
-Porque vocês são uma turma e precisam conhecer uns aos outros. Vocês são muito desunidos e precisam conhecer a turma de vocês.
Então, vamos lá.
Hm Caio e Roberta... Julia e Patrick... Patricia e Juliana... Michael e...
-Michael: Avril por favor -gritava em pensamentos
-Michael e Marcos...
-Michael: Droga -sussurrei
-Aluno: Professora o Marcos não veio e acho que não vai vim esses dias, pois, ele esta doente.
-Serio?! Então Michael você vai ficar com a Avril ok...
-Michael: Ok professora ok ok ok -comemorava em pensamentos
-Avril: Fessora tem como mudar de dupla não?
-Não Avril ... Todo mundo já está com sua dupla e eu não trocarei ninguém.
-Affs ...
Pude ouvir ela reclamar, mas eu nem liguei, estava feliz por saber que ela era minha dupla.



Capitulo 14

No caminho pra casa sentir uma mao pousar sobre meu ombro fazendo me virar:
-eer eu só vim saber que dia faremos esse trabalho
-po...pode ser amanhã -droga Michael pare de gaguejar
-atah e aonde faremos?
-Se você quiser pode ser na minha casa
-Pode ser. Só me passa seu endereço.
Passei o endereço pra ela e ela se foi. Fiquei ali olhando ela se distanciar de mim, com cara de bobo apaixonado. Ultimamente tem sido assim toda vez que a via. Os meu amigos até repararam no modo em que a olho, eles falam que eu pareço um idiota apaixonado pela mocinha rebelde e é verdade.
Cheguei em casa e não havia ninguém, então fui para meu quarto tocar um pouco de violão.

>Por Avril
Cheguei em casa e fui fazer o que gosto "cantar". Meu dia hoje não havia sido muito bom. E quando soube que teria que fazer dupla com aquele garoto affs.
Peguei minha guitarra e comecei a tocar um rock qualquer.
Quando terminei já era um pouco tarde.

>Dia Seguinte
Pi pi pi pi
Droga -sussurrei sonolenta
Esse despertador tem sempre que atrapalhar meu sono.
Me levantei e fui tomar banho e me arrumar para mais um dia tediante de aula.
Nem café tomei, não estava com fome. Passei pela cozinha e minha mãe estava lá:
-Não vai tomar café não garota?
-Não estou com fome -revirei os olhos e sair porta a fora
Subi no skate e fui para escola.

>Fim de aula
Fui pra casa trocar de roupa e fui para casa de Michael.
A casa dele não ficava muito longe da minha, então foi bem rápido e fácil de chegar lá.
Toquei a companhia milésimas vezes até que finalmente atenderam.

>Por Michael
Estava organizando meu quarto, daqui a pouco Avril chega e não era muito agradável receber uma visita com o quarto bagunçado daquele jeito, ainda mais, quando a visita é alguém que você gosta ne?!
Ouvir a companhia tocar e pensei em ser ela.
Abrir a porta e confirmei. Era ela. Linda como sempre foi:
-Oi
-Oi ... E aí vai me convidar pra entrar ou vai me deixar aqui fora mesmo?
-Ah desculpa ... Entra!

Calma Michael haja naturalmente e, não faça nenhuma besteira.
-Vamos pro meu quarto. É que la ja tem os matérias para o trabalho
-Ok
Avril me acompanhou até meu quarto e ficou observando:
-Você tem um sofá no seu quarto?
-É.. -sorri de lado
-Que maneiro... Sempre quis ter um sofá no meu quarto. Posso sentar?
-Claro
Ela meio que se jogou no sofá. Achei engraçado e fofo o jeito dela de ser. Ela não finge nada. Ela é daquele jeito e é assim com todo mundo. E isso é uma das coisas que eu admiro nela.
-E ai vamos fazer o que?
-Eu pensei em fazer um cata-vento, uma cesta e uma caixinha qualquer. O que você acha?
-Acho legal. Mas, tipo você sabe fazer ne? Porque eu não sei fazer nada.
Ri de lado
-Eu sei sim
Ela olhou para um canto do quarto e foi até ele:
-Você toca violão?
-Sim, mas só de vez em quando. E você?
-Sim, mas só de vez em quando -sorriu

Avril vendo eu fazer o trabalho sozinho resolveu me ajudar:
-Filho eu... -minha mãe apareceu na porta
-oi mãe
-você trouxe uma amiga
-É... Eu e ela estamos fazendo uma trabalho de escola... Mãe essa é Avril, Avril essa é minha mãe Katherine
-Prazer -as duas se cumprimentaram
-Você é muito linda
-obrigada
-Bom eu vou preparar um lanche pra vocês. Devem estar com fome ne, esse trabalho parece ser difícil e muito trabalhoso.
Minha mãe saiu e continuamos o que estava fazendo.
No final o resultado ficou como a gente esperava. Eu e Avril sentamos pra lanchar e conversamos, pude conhecer um pouco dela, só um pouco, percebir que ela não gostava muito de falar de sua vida pessoal, nem de seus pais, achei estranho mas resolvi mudar de assunto:
-Ja esta na minha hora
-Já?
-Ahan
-Eu te levo até a porta
Levei-a até a mesma e nos despedimos com aceno de mão.
Voltei ao meu quarto e me deitei na cama com um sorriso de orelha a orelha. Aquela tarde tinha sido maravilhosa, jamais vou me esquecer.







Capitulo 15



Cheguei em casa e fui direto para meu quarto. A tarde com Michael me deixou um pouco cansada. Pensei que seria entediante e sem graça, mas até que foi legal. Michael, sabe ser divertido e brincalhão.
Ia entrar no banheiro quando ouvir tosses e choros pela casa. Sai do meu quarto e minha mãe estava ajoelhada no chão, chorando?
-Mãe o que houve?
Ela me olhou assustada e pude ver seu nariz sangrando:
-Sai daqui e me deixa em paz -ela me empurrou e correu para seu quarto fechando a porta com força:
-Mãe abre essa porta, por favor. Mãe!
Gritava enquanto batia na porta, mas ela só falava para eu ir embora e deixar ela em paz. Até que eu me cansei e desistir de bater. Fui para meu quarto e as lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto. Estava preocupada com ela. Por mais que ela não me de carinho, atenção, amor, ela era minha mãe e eu a amava muito.
Estava acontecendo algo, mas ela não queria me falar e isso estava me sufocando por dentro. Eu queria fazer algo.
A noite chegou mas quem disse que o sono chegava, fiquei deitada na cama olhando para o teto. A casa estava em total silêncio, meu pai não havia chegado, e eu acho que nem vem pra casa hoje.
É! Ficarei aqui até o sono resolver chegar.
>Dia seguinte 07:10 pm
PI pi pi
Levantei a mão e passei na mesinha so lado tentando achar o despertador. Estava com muito sono, pois, só consegui dormir três da manhã. Ainda com os olhos fechados me levantei e fui esbarrando nos móveis ate chegar no banheiro. Me despi e coloquei na água morna. Deixei a água percorrer pelo meu corpo, não queria sair dali, mas eu tinha.
Desliguei no chuveiro e fui cassar uma roupa e arrumar meus materiais.
Fui até a cozinha e não havia ninguém lá. Preparei qualquer coisa pra comer e fui pra escola.
Estava com muito sono, meus olhos estavam pesando, mas eu os mantive abertos, quando sentir uma mão segurar minha mão e me puxar de imediato e eu cair por cima da pessoa, escutei um carro na maior velocidade virar a esquina e ir embora. Olhei para a pessoa e pude ver quem era. Michael. Nossos rostos estavam tão próximos que podia sentir sua respiração ofegante assim como a minha. Percebir que estava em cima dele e rapidamente me levantei um pouco envergonhada.
Os outros alunos se aproximavam de nos preocupados e cochichando:
-Você está bem? -Michael me perguntou
-Sim obrigada -sorri de lado pra ele e ele fez o mesmo
-Cuidado ta
-Valeu
O sinal tocou e eu fui direto para sala sentei na cadeira e abaixei minha cabeça na mesa:
-Amiga?
-oi -levantei minha cabeça e Brenda estava a minha frente
-Nossa que cara é essa
-É a única que eu tenho
-To vendo que o seu humor também não ta muito bom ne... Enfim vim te perguntar se você está bem, eu vi aquele carro desgovernado que quase te atropelou, ainda bem que o gatinho do Michael te salvou ne, além de gato ele é um herói   ain
Revirei os olhos, minha vontade é de manda-la ir embora affs garota chata, mas me contive:
-Eu estou bem, obrigada.
-Que bom amiga. Aah vim te convidar pra minha festa que eu vou dar depois de amanhã (sábado) na minha casa
-Acho que não vai dar
-Porque não?
-Não estou afim
-Ain amiga vai por favor, por favor
Bufei
-Ok. Eu vou
-Eba. Agora eu vou pra minha sala antes que a professora chata chegue. Ah e é sete horas da noite ta. Beijinho! 






Capitulo 16



Abaixei minha cabeça e apaguei, só acordei quando senti alguém me chacoalhar. Levantei minha cabeça lentamente e pude ver quem era. Michael (como sempre):
-A aula já acabou
-Atah. Valeu. Só isso?
-Só
Ele saiu de minha presença e eu me levantei.
Fui direto pra casa. O quarto de minha mãe permanecia trancado. Vi algumas panelas em cima do fogão e havia comida la e também um prato sujo na pia. Pelo menos ela havia comido. Fui para meu quarto e me pus a cantar.
Sábado 7:20 da noite
       
Me preparei para festa, e ia saindo quando vejo minha mãe sentada no sofá assistindo tv. Estava inquieta e com o rosto de tristeza:
-Mãe eu vou pra festa de uma amiga ta. A senhora já esta melhor?
-Pra que quer saber? Você não liga
-Não fala isso mãe. É claro que eu ligo, por isso estou perguntando pra senhora.
-Eu estou bem. Pode ir pra sua festa.
Sorri entristecida e sair porta a fora. Meu olhos estavam cheios de lágrimas, mas as contive. Minha mãe não estava bem, eu sei que ela não estava e isso estava me preocupando.
Caminhei pelas ruas um pouco movimentada e fui de skate até a casa de Brenda.
Entrei em sua casa e o som estava tão alto que os meus ouvidos chegavam a doer. Havia um mini-palco em sua sala, acho que vai ter música ao vivo:
-Amigaa você veio
Brenda correu em minha direção e me abraçou. Ela vestia um vestido dourado curto e colado em seu corpo e seu salto era preto simples e muito alto.
-É! Eu vim -ri de lado
-Ain que bom. Quer? -ofereceu-me uma cerveja
-Eu não bebo
-Nossa que paia. Não sabe o que está perdendo
-Do que eu estou me livrando você quer dizer. Não quero ficar até de madrugada vomitando.
Ela riu e se virou para outro lado abrindo um enorme sorriso:
-MICHAEL!
Me virei e ela ja estava grudado em Michael, dando beijos em seu rosto enquanto ele fazia uma careta pra mim. Apenas sorrir e continuei a olhar o movimento. Brenda não era a única que estava bêbada ali, haviam jovens piores que ela, uns jogados no sofá, outros dançando loucamente enfim estava uma loucura. Não estou muito feliz por estar aqui. Ta um saco tudo isso. Minha vontade era de ir embora, e é o que eu faria:
-Olá senhoras e senhores
Estava chegando na porta para sair, quando ouço a voz de Brenda ao microfone. Ela estava parecendo uma louca, ria de tudo que ela falava ao microfone:
-Bom, agora é serio! Quero fazer uma brincadeira. Eu vou por uma música no karaokê, ai eu vou escolher uma pessoa para canta-la beleza?
-Belezaaa -todo mundo falou junto
-Então a primeira pessoa a cantar ... Sou eu. Claro! Haha
Ela começou a cantar uma música da Taylor Swift - You belong with me. Que me deu até vontade de sair correndo. Não pela música, a música até que era legal, mas sim pela sua voz que era um horror até o microfone começou a fazer aqueles barulhos irritantes que todo mundo tampou os ouvidos.
Quando a música acabou dei graças a Deus. E ela voltou a falar no microfone:
-E agora eu quero chamar aqui no palco minha amiguinha. Avril.
Ela olhou em minha direção, enquanto eu olhava para os lados e depois pra ela. Sussurrei um 'eu' apontando pra mim mesma, enquanto todo mundo falava pra mim ir:
-Sim! É você amiga.
-Vai -uma mão me empurrou e eu fui
A vergonha bateu em mim quando eu subi naquele palco e vi aquele tanto de gente me olhando. Deus, acho que é a primeira vez que sinto vergonha em toda a minha vida:
-A música que eu escolhi, vai ter que ser em dupla, e vai ter que ser um menino. Algum menino se arrisca?
-Michael, vai la cara.
-Ta louco Denis? Eu não sei cantar.
-Cara não importa. Você não é louco por essa menina?
-Sou!
-Então vai...
-Mas...
-Vai logo -me empurrou e eu levantei a mão e gritei -Eu vou.






Capitulo 17



-Hmm. Meu gatinho vai cantar é isso?
Brenda riu de lado enquanto eu e Avril trocávamos olhares. Sua boca estava entre aberta e sua expressão era de quem não estava acreditando:
-A música que eu escolhi é muito romântica e como o Michael quer cantar, eu mudei de ideia. Em vez de a Avril cantar, canta eu no lugar dela. Que tal? -Ela riu fazendo pose e todo mundo disse não e começou a vaiar
-Nossa gente. Ok então, eu não canto mais.
Ela desceu do palco emburrada e só ficou eu e Avril. Me aproximei dela, ainda a olhando, e com o meu olhar todos podiam ver o quão apaixonado sou por essa menina, até ela mesma perceberia que eu sentia algo por ela.
A música começou a ecoar pelo ambiente e eu logo reconheci. Era uma música da Shania Twain se chamava From This Moment e ela era muito romântica.


(Michael)
From this moment life has begun
From this moment you are the one
Right beside you is where I belong
From this moment on
From this moment I have been blessed
I live only for your happiness
And for your love I'd give my last breath
From this moment on
(A partir deste momento a vida começou
A partir deste momento você é a única
Ao seu lado é onde eu pertenço
A partir deste momento, em diante
A partir deste momento eu fui abençoado
Eu vivo somente para sua felicidade
E para seu amor eu daria meu último suspiro
A partir deste momento, em diante)


Todos começaram a gritar quando comecei a cantar.

I give my hand to you with all my heart (Eu dou a minha mão para você com todo meu coração)


Peguei na mão de Avril, cheguei mais perto dela e continuei cantando olhando diretamente em seus olhos, que estavam mais azuis que o normal e brilhavam diante dos meus. Sua mãos estavam geladas. Ela com certeza estavam nervosa, assim como eu.


Can't wait to live my life with you,
Can't wait to start
You and I will never be apart
My dreams came true because of you
(Não posso esperar pra viver minha vida com você,
Mal posso esperar que comece
Você e eu nunca vamos nos separar
Meus sonhos viraram realidade por sua causa)


Ela soltou de minha mão e pegou o microfone. Eu observava cada movimento e gesto seu.


(Avril)
From this moment as long as I live
I will love you, I promise you this
There is nothing I wouldn't give
From this moment on
(A partir deste momento, enquanto eu viver
Eu vou te amar, eu te prometo isto
Não há nada que eu não daria
A partir deste momento, em diante)


E quando ela começou a cantar, Deus, que voz linda. Ela era maravilhosa. Suspirava, enquanto aquela voz maravilhosa adentrava os meus ouvidos, me fazendo tremer por inteiro. Se antes eu já era apaixonado por ela, agora então...




You're the reason I believe in love
And you're the answer to my prayers from up above (Você é a razão pela qual eu acredito no amor
E você é a resposta às minhas orações lá de cima)
All we need is just the two of us
My dreams came true because of you (Tudo o que precisamos é apenas nós dois
Meus sonhos viraram realidade por sua causa)
From this moment as long as I live
I will love you, I promise you this
There is nothing I wouldn't give (A partir deste momento, enquanto eu viver
Eu vou te amar, eu te prometo isto
Não há nada que eu não daria


From this moment
I will love you as long as I live
From this moment on. (A partir deste momento
Eu vou te amar enquanto eu viver
A partir deste momento, em diante)


Quando a música acabou. Os olhos de Avril estavam cheios de lágrimas e pude ver uma cair sobre sua face. Os meus não estavam diferentes. Estávamos emocionados. Um encarando o outro enquanto todos gritavam e assoviavam
Avril se virou e saiu correndo por entre as pessoas.
Desci do palco e corri atrás dela, não poderia deixa-la fugir.  Queria contar a ela tudo que eu sinto por ela, todo o meu sentimento. E aquele era o dia e a hora exata pra mim declarar.






Capitulo 18



-Avril, Avril -corri até ela, enquanto ela se preparava para subir em seu skate.
Segurei em seu braço fazendo-a me encarar. Seu rosto estava todo molhado por conta das lagrimas e eu passei a ponta dos meus dedos para enxuga-las:
-Michael me deixa ir, por favor!
-Me escuta, por favor! Eu não consigo mais guardar esse sentimento comigo. Eu preciso te contar tudo que eu estou sentindo.
-Michael... -ela tentava se soltar
-Eu te amo Avril
Ela parou de se chacoalhar e me olhou incrédula.
-o que? -sussurrou
-É isso que você ouviu! Eu te Amo Avril. Eu me apaixonei por você desde a primeira vez que eu a vi. E não tem um dia em que eu não pense em você.
Ela ficou me olhando, sem dizer nada e aquilo estava me matando por dentro. Eu queria que ela dissesse o mesmo, mas não foi o que aconteceu. Ela simplesmente olhou para baixo depois me encarou novamente e disse pra solta-la e deixa-la ir. Fiz o que me pediu e ela subiu em seu skate e me deixou ali, sozinho e chorando.
-Michael o que aconteceu cara? -Denis apareceu e pousou sua mão em meu ombro
-Ela não me ama cara.
-Como assim? O Que ela disse?
-Eu me declarei pra ela cara. Eu me declarei e ela não disse nada, apenas subiu no seu skate e foi embora. Eu não sei mais o que fazer, eu estou muito apaixonado por ela.
-Calma cara. Senta aqui -sentamos na calçada -olha, talvez ela tenha ficado um pouco assustada por isso não quis falar nada. Mas não fica assim. Tenho certeza que ela sente o mesmo por tu. Você é um bom garoto, te admiro muito.
-Valeu cara -demos um aperto de mão
-Mas, mudando de assunto. Tu canta bem pra caralho hein
Ri do modo em que ele falou
-Obrigado.
-Não sabia que cantava tão bem, porque nunca me disse?
-Na verdade ninguém sabe que eu canto. Cantar é tipo um hobby pra mim sabe. Mas, acho que esse ramo não é pra mim.
-Como assim? Claro que é cara. E eu vi que pra Avril também. Vocês dois arrebentaram em cima daquele mini-palco, todos gostaram.
-É! Ela canta muito bem, eu não sabia que ela cantava. Ela realmente é uma garota maravilhosa.
Nossa conversa foi interrompida pela voz irritante de Brenda, que me abraçou por trás e ficou me fazendo um monte de perguntas. Inventei qualquer resposta e tratei logo de inventar uma desculpa para ir embora.
Caminhei com Denis até em casa. Batíamos um papo agradável, ele me dava conselhos e assim foi nossa caminhada. A casa dele ficava uma rua antes da minha.
Demos um aperto de mão e eu fui pra casa.
Estava tudo escuro e silencioso. Meus pais com certeza estavam dormindo, mas me enganei na hora que vi minha mãe na sala, só com a luz da tv ligada e quando me viu, pareceu aliviada:
-Ai meu filho, ainda bem que chegou
-Mãe o que esta fazendo acordada a esta hora?
-Estava te esperando filho. Aqui é muito perigoso eu fiquei preocupada
Ri de lado
-Mãe não precisava me esperar. Eu estava com amigos e eles são de confiança e moram aqui perto.
-Mesmo assim meu filho!
Dei um beijo em sua testa
-Pode ir se deitar agora ok. Boa noite!
-Boa Noite meu filho!
Ela foi para seu quarto e eu fui pro meu. Tirei minha roupa e fui tomar um banho quente para dormir.






Capitulo 19



>Por Avril
Ao sair da presença de Michael, chorei! Chorei muito.
Deitei em minha cama e deixei os pensamentos me invadirem.
Aquelas palavras que Michael me disse foram tão sinceras, tão verdadeiras que fizeram-me arrepiar, meu corpo tremer e meu coração disparar. Ele estava apaixonado por mim e eu não sabia o que fazer. Ja teve muitos meninos que disseram estar apaixonados por mim, mas tratei logo de expulsa-los da minha vida. Mas, por mais incrível que parece não tenho vontade de expulsar Michael da minha vida mas eu preciso. Sempre fui feliz sozinha e não é agora que um garoto super fofo, super lindo e que tem uma voz incrivelmente linda -argh Avril o que você está falando- bati na minha cabeça com as duas mãos e tratei de excluir aquilo que eu acabará de falar em pensamentos.
O que eu quis dizer é que sempre fui feliz sozinha e não é porque um garoto se declarou pra mim que eu vou me render e cair em seus braços. Fala serio! Ele fala essas coisas pra mim ai eu me entrego depois ele me da um pê na bunda e parti pra outra. Os homens de hoje em dia são tudo assim, mas eu não vou cair, não mesmo. Não quero me iludir outra vez...
Mas, quando falei que ele tinha uma voz incrivelmente linda, disso eu não menti. Sua voz era suave, boa de ouvir. Parecia voz de anjo, confesso.
E foi com esses pensamentos que fechei meus olhos e dormi.






Capitulo 20


>Por Michael
Os dias foram passando e Avril resolveu agora me ignorar. Nem havíamos apresentado o nosso trabalho que alias, seria hoje e ela esta me ignorando. Nem olhar em minha cara ela olha mais.
Estava muito triste com aquilo, pois eu a amo e aquilo estava me machucando demais. Ela é a primeira mulher que eu me apaixono de verdade e acontece isso.
Fui caminho até a sala de aula com os trabalhos na mão. Adentrei a sala e ela estava sentada na ultima cadeira. Fui até ela que estava cabisbaixa e a chamei, mas ela continuou na mesma posição:
-Avril, porque esta me ignorando. Só porque eu disse que estou apaixonado por você? Ah dias que você me ignora e isso esta me machucando sabia? -ela ainda permanecia cabisbaixa -Avril, olha pra mim! Pelo menos pra conversarmos sobre o trabalho.
Ela permaneceu cabisbaixa e os outros alunos começaram a adentrar a sala.
Decidi ir pra minha cadeira, já que não ia adiantar ficar implorando para Avril me olhar e parar de me ignorar. Ela era teimosa e rebelde e isso era um de seus defeitos a qual eu não admirava nem um pouco.
A professora adentrou a sala e começou a falar sobre o trabalho e pediu para juntar-se as duplas.
Peguei minha cadeira e pus ao lado de Avril que agora estava fingindo ler algo, mas eu sei que não estava -ela odeia ler- estava fazendo aquilo só para me ignorar:
-Michael e Avril venha mostrar pra gente o que vocês fizeram -a professora nos chamou fazendo todos nos olharem.
Levantei e Avril não teve nenhuma reação. Comecei a caminhar até a frente com a esperança de que ela viria atrás de mim mas não foi o que aconteceu:
-Avril levante-se e venha apresentar seu trabalho e do colega pra turma
-Pra que? Eu não fiz nada mesmo! Foi ele quem fez tudo -deu de ombros
-Por que não fez nada Avril? O trabalho era em dupla e a ideia era vocês dois fazerem juntos.
-Olha aqui fessora, eu não vou ficar perdendo o meu gracioso tempo com um trabalho super idiota da escola ok
-Olha só como você fala comigo garota. Quer saber, sua nota vai ser zero e vamos pra direção agora.
-Por mim. Faço de tudo pra sair dessa escola e me livrar de professores chatos como a senhora.
Todos da sala ficaram em silêncio.
-Você passou dos limites garota. Arrume suas coisas e vamos pra direção agora.
-Eba!
Avril colocou seus matérias em sua mochila e saiu junto a professora, fazendo todos da sala começarem a cochichar.
Sentei em minha cadeira e estava impressionado com a atitude de Avril, ela não é daquele jeito. Será que estava assim por causa de mim? Por eu ter me declarado? Eu estou arrependido de ter se declarado pra ela, eu não podia, eu devia ter guardado esse sentimento só pra mim e continuar a amando em segredo, sem ninguém saber. Nem mesmo ela.
bem melhor do que agora.

Capitulo 21

Bom, fui pra direção. Aquela professorinha inventou um monte de mentiras e eu acabei levando uma suspensão de 3 dias.
Sai da escola e fui direto pra casa. Mamãe estava deitada em sua cama, estava dormindo.  Havia uns papeis ao lado de seu criado mudo. Fui até lá e os peguei. Eram exames. E constatavam que a pessoa tinha começo de leucemia. Meu coração quase saiu pela boca quando vi o nome de minha mãe naquele papel. Será que... Não! Não pode ser. Ela não pode ter...
Coloquei a mão na boca e comecei a chorar desesperadamente fazendo minha mãe acordar assustada e me olhar com os papéis na mão da mesma forma:
-O que esta fazendo garota? -se levantou da cama e pegou os papeis de minhas mãos
-Por... Por que n..não me contou ?
-Você não tinha nada que ficar mexendo nas minhas coisas. Sai daqui.
-Não! Eu não vou sair. Me fala que isso é mentira mãe, por favor! -eu chorava tanto que chegava a soluçar
-É.. É verdade!
-Não -sussurrei abaixando a cabeça
-Por que esta chorando? Você tinha que ficar feliz. Eu estou quase morrendo e não vou mais pegar no seu pê e nem te julgar.
-Por favor não fala isso. Eu te amo mamãe. Por mais que eu não demonstre, mas eu te amo e eu não quero te perder.
Pela primeira vez vi minha mãe chorar convulsivamente na minha frente.
Cheguei perto dela e a abracei forte e ela retribuiu. Em meio a choros falava que ia a ajudar, que não iria abandona-la nunca  e que ela iria se livrar daquela doença.
Agora só era eu e minha mãe porque meu pai... Ele sumiu de uma hora pra outro, não ligou, não deu noticias e nem explicações, mas não estava preocupado com ele e sim com minha mãe. Ela precisava de mim agora e eu vou ajuda-la.


>Por Michael
Coloquei uma roupa simples de usar em casa e sair pra rua. Caminhar um pouco, pensar na vida. Se minha vida fosse igual a que eu imagino  em pensamentos eu seria o homem mais feliz do mundo. Ja seria casado com Avril e também ja teria filhos -ri com os meu pensamentos.
Mas! Nem tudo é como a gente quer ne. E o jeito é deixar que a vida seja generosa comigo.
Encontrei Brad, Bill, Scot, Jack e Jason, não acreditei quando os vi. Fui até eles e assim que me viu sorriram:
-E ae cara -falaram
-E ae -fizemos um toque de mão que aprendi com eles e me sentei na escada onde estavam:
-Vocês sumiram. O que aconteceu? -perguntei
-Estávamos resolvendo umas paradas por ai -rimos- mas e ai. Como é que ta tua vida -Jack perguntou
-Não esta das melhores viu!
-Vixe o que aconteceu? -Jason
-Não me diga que esta apaixonado e sofrendo por amor ?-Bill
Ri depois entortei minha boca pro lado:
-Pior que estou!
-Nossa cara. Você não devia ter se apaixonado, é a pior coisa do mundo -Scot
-Verdade. E quando a menina que você gosta te ignora ai que é pior. -Brad
-Pois é isso que esta acontecendo comigo -abaixei a cabeça - e eu gosto muito dela
Jack pegou no meu ombro:
-Quem é a garota?
-É a Avril
-A patricinha rockeira? -Jason
-Ela mesma
-Então só o que eu tenho pra te desejar é boa sorte viu cara -Bill
-Aquela ali é difícil e eu duvido muito que tu consiga conquista-la. Digo isso porque já a conheço a um bom tempo e sei exatamente o jeitinho dela. Também ja tive amigos que tentou conquista-la e levou um pê no traseiro. -Brad
-Eu queria esquece-la, deixa-la de lado, mas é que eu não consigo cara. Estou apaixonado por ela e estou disposto a lutar por esse amor.
-É! Você esta certo cara. Se você a ama você tem que correr atrás e se der errado pelo menos você tentou. Eu estou ao seu lado. -Brad
-Obrigado!
-Todos estamos ao seu lado cara!
-Valeu galera!
Ficamos conversando sobre outras coisas.
Ja estava escurecendo, me despedi de cada um e fui pra casa.

Capitulo 22

>Por Avril
Eu e minha mãe fomos a um hospital para ver se conseguimos um tratamento pra ela:
-Sua mãe vai ter que fazer o tratamento em um hospital particular.
-Mas, por que não aqui? -perguntei aflita
-Senhorita, esse hospital não estar em condições de tratar um paciente com câncer. Estamos com poucos médicos. Por isso recomendo que a leve em um hospital particular, lá era será bem tratada e tenho certeza que não faltará nada.
Apenas assenti e saímos da sala. Estava tentando parecer calma na frente de minha mãe, mas por dentro estava desesperada. Meu Deus como vou pagar um hospital particular que deve ser um absurdo e tirando o tratamento de quimioterapia que deve ser muito caro. E foi exatamente isso. Levei minha mãe no hospital particular e conversamos com o médico.
E quando perguntei quanto que custava, me assustei. Era muito caro, ao todo custava quase 20 mil.
Fomos pra casa e ficamos na sala assistindo tv:
-Filha. Não precisa se preocupar comigo. Eu... Eu vou morrer mesmo, pra que se preocupar?
-Não mãe! A senhora não vai morrer porque eu não vou deixar, ouviu. Eu vou da um jeito e você vai fazer esse tratamento.
-Mas, como? A gente não tem nem a metade desse dinheiro filha.
-Eu não sei como, mas eu vou da um jeito
-Você é tão boa. Não sei porque te jugava. Me arrependo tanto, tanto. Me perdoa?
-Não precisa pedir perdão mãe. Quem tem que pedi perdão sou eu. Eu também não fui uma boa filha. Sempre a desobedecia, a ignorava, te respondia mal. Acho que a errada aqui sou eu. -ri de lado -me perdoa?
-Claro que eu perdoo, meu anjo!
Nos abraçamos e ficamos assim por um bom tempo. Como era bom abraçar minha mãe. Era confortante e eu me sentia segura e em paz.
Vou fazer de tudo pra conseguir esse dinheiro, não sei como, mas eu vou conseguir.
Fiz o jantar e depois de comermos minha mãe foi para seu quarto, pois, estava um pouco cansada. Hoje o dia foi mesmo cansativo. Fui para meu quarto e depois de tomar um banho e escovar os dentes deitei em minha cama.
E os pensamentos veio a tona e Michael estava neles. Não sei o que estava acontecendo comigo, ele não saia da minha cabeça. Toda vez que vou me deitar ele é a primeira pessoa que me vem em mente e ao lembrar de sua face os pelos do meu corpo se arrepiavam.
Desde o dia em que se declarou pra mim estou assim. Será que estou apaixonada por ele? Oh Deus não posso. Ele não é pra mim. Ele é um menino tão gentil, engraçado e não merece uma menina arrogante como eu.
Não me sinto muito bem quando o ignoro, mas é o certo a se fazer. Eu não posso me apaixonar por ele. Ou será que ja estou?





Capitulo 23
-Uai já esta acordada D.Rose?
Ela me olhou e riu
-Sim filha. Perdi o sono.
-Por quê?
-Senti algumas dores pelo corpo ai resolvi acordar.
-Essas dores logo vai passar ta -sorri transmitindo positividade
O que ela precisava agora era de positividade e acreditar que ela vai se livrar daquele câncer:
-Vou na padaria comprar pão. Você fica bem sozinha?
-Sim!
Sai indo direto para padaria.
Entrei na mesma e tava vendo algumas coisas de comer pra levar, quando esbarrei em alguém:
-Me desculpa -a pessoa disse e logo reconheci aquela voz -Avril?
-Oi Michael
Desviei dele e continuei observando aquelas delicias:
-Tudo bem? -ele puxou assunto
-Sim e você?
-Estou mais ou menos.
-Por quê?
-Você sabe o por que. 
-Michael... -me virei pra ele, mas ele me interrompeu
-Me da uma chance?
-Michael eu preciso pensar ta. Aconteceram coisas inesperadas e eu não estou muito bem
-Que coisas? É algo grave? Eu posso te ajudar
-Obrigada, mas eu prefiro não contar ok. Espero que entenda
-Ok eu entendo.
Peguei as coisas que queria, paguei e Michael foi comigo até em casa. Eu até poderia o ignorar e rejeitar sua companhia, mas meu coração não mandava eu fazer isso:
-Obrigada por me acompanhar até em casa. Agora você vai ter que voltar já que sua casa fica na outra rua -rimos
-Não tem problema princesa
Suspirei quando ele me chamou de princesa. Tratei logo de me despedi dele e entrei em casa. Não queria que ele percebesse que fiquei feliz por ele ter me chamado assim:
-Demorei?
-Só um pouquinho -rimos- Quem era aquele rapaz que estava com você la fora?
-É um amigo
-Hm amigo é?
-É mãe? A-M-I-G-O -falei pausadamente a palavra amigo e depois ri
-Ata -falou desconfiada e nós rimos mais uma vez
Lanchamos e eu tratei de arrumar a casa enquanto minha mãe assistia suas novelas. Era sábado e estava um dia bonito.
Arrumei e limpei tudo. Depois fui fazer o almoço.

>Por Michael
Fiquei tão feliz por Avril me deixar acompanha-la em casa. Ela não havia me ignorado e nem sido ignorante. Ela foi tão calma e fofa -sorrir.
Mas, quando ela falou que haviam acontecido coisas inesperadas me preocupei. Será que ela estava com algum problema em casa e não quis me contar? Fiquei pensando no que poderia ser. Ela nunca me falou de seus pais. Estava preocupado:
-Michaeel
Deixei os pensamentos de lado e fui até minha mãe que me chamava
-oi mãe
-me ajuda a estender essas roupas?
-claro
Fiquei ali ajudando minha mãe a estender as roupas.







Capitulo 24


Hoje não está sendo um dos melhores dias pra mim. Minha mãe amanheceu muito mal, seu nariz sangrava muito.
Chamei um taxi e fui para o hospital particular. Ela foi internada e os médicos estavam cuidando dela.
Agora estou aqui sentada em uma cadeira a espera de noticias de minha mãe.
Conversei com o médico e iria pagar o hospital e o tratamento parcelado aos poucos. Tinha que ser assim se não eu não ia conseguir. Irei tratar de arruma um emprego também e irei sair da escola. Não estou em condições de ir pra escola sabendo que minha mãe não está bem. Avistei o medico se aproximar e me levantei:
-E ai doutor? Ela vai ficar bem?
-Bom moça. O tumor cresceu um pouco e o câncer dela está quase avançado. Fez bem traze-la, vamos começar o tratamento de quimioterapia ainda hoje.
-Ai meu Deus!
-Mas, não se preocupe. Ela estará na mão de profissionais que cuidará muito bem dela.
-Eu sei doutor!
-Bom agora terei que ir. Va pra casa, descanse um pouco. Sua mãe ficara bem.
O médico foi embora e eu fui pra casa. Ela estava em boas mãos.
Tratei de caminhar pela cidade a procura de emprego.
Havia um mercadinho era de seu José, entrei e comecei a olhar tudo em volta. Era um mercadinho simples, vendia de tudo um pouco:
-Posso ajudar senhorita?
Um senhor simpático e de cabelos grisalhos me perguntou:
-Você é o Sr José?
-Sou sim!
-Sabe seu José! É que estou a procura de um emprego e gostaria de saber se o senhor está precisando de funcionários
-Ah claro! Estava precisando de uma pessoa pra me ajudar com as vendas. Sabe, estou muito velho ai fica meio difícil pra mim fazer tudo sozinho.
-Entendo! -rimos -Então estou contratada?
-Está sim moça -ele riu pra mim e eu ri aliviada
-Obrigada. Que dia eu começo?
-Amanhã mesmo.
-Obrigada senhor José. Muito obrigada!
-De nada minha jovem.
Sair daquele mercadinho sorrindo e fui pra casa fazer algo para comer, estava com muita fome!

>Dia Seguinte
Me vesti e fui para meu trabalho. Senhor José me falou o que eu tinha que fazer e até que eu estava me saindo bem. Tudo que tinha que fazer era atender quando ele não estivesse, tirar as poeiras dos produtos e limpar o chão do mercadinho.

Os dias foram passando e eu ja estava acostumando com o novo serviço.
Senhor José havia saído para pagar algumas contas e fiquei tomando conta do caixa.
Aquele serviço era bom, mas o salário era pouco e não estava dando pra pagar o tratamento de minha mãe direito e isso estava me preocupando.
Uma senhora entrou no mercadinho e eu tratei logo de colocar os pensamentos de lado para poder atende-la:
-Oi posso ajuda-la? -perguntei a senhora que estava de costas
-Você tem ovos -ela disse se virando -Avril?
-Dona Katherine? -era a mãe de Michael
-Você trabalha aqui?
-Sim.
-Nossa que ótimo. -ela sorriu e eu fiz o mesmo
-É! A senhora queria ovos?
-Sim!
-Aqui estão -disse pegando a bandeja
-Obrigada querida! -ela me pagou e foi embora.

>Por Michael
-Filho me ajuda a guardar as compras?
Minha mãe disse enquanto ia pra cozinha com um monte de sacolas. Entrei na mesma e comecei ajuda-la:
-Você não sabe quem está trabalhando no mercadinho do Senhor José
-Quem?
-Aquela sua amiga. A Avril!
-Serio -levantei e encarei minha mãe, surpreso pela noticia.
-Ahan. Aquela garota é tão meiga, fofa, simpática. Você tem que arrumar uma menina assim, viu Michael.
-Eu sei mamãe! -sorri
Pelo menos ela gostava de Avril e isso era um bom sinal.





Capitulo 25




Dias se passaram e minha mãe estava cada vez pior. Deus, me ajuda. Eu estou desesperada. Não queria perder minha mãe.
Estava precisando de um abraço, um ombro amigo, esses dias tenho ficado naquela casa sozinha, sem ninguém pra conversar.
Lembrei de Michael ele é o único que está comigo, falo assim porque de vez em quando encontro ele na rua e a gente começa a conversar. Ele me faz bem. Os meus outros amigos não estão nem ai pra mim. Agora eu sei que nunca tive amigos de verdade.
Estava tão deprimida!
No trabalho tentei disfarçar, mas no caminho pra casa todos podiam ver a tristeza em meus olhos.
Vi a casa de Michael e pensei em ir lá. Com certeza Michael não me ignoraria. Caminhei devagar até sua casa e apertei sua companhia. Ninguém havia atendido então resolvi da a meia volta e ir pra casa casa. Quando me virei pude ouvir sua voz atrás de mim:
-Avril?
-Oi Michael -disse depois de ter me virado pra ele
Ficamos nos encarando e eu não aguentei. Comecei a chorar  na sua frente:
-O que foi amor? -Michael perguntou preocupado e me abraçou em seguida -Calma! Vamos entrar, sim?
Assenti ainda chorando e entramos em sua casa.
Michael me levou até seu quarto, não havia ninguém em sua casa e eu agradeci a Deus por isso:
-Vou pegar um copo de água pra você -assenti e ele saiu voltando logo em seguida com um copo d'água em mãos
Bebi tudo e o entreguei. Ele colocou o copo em cima de uma mesinha que havia em seu quarto e sentou ao meu lado:
-Ta mais calma amor?
-Sim! -o olhei triste
-Agora me fala o que aconteceu?
-A minha mãe Michael! Minha mãe esta quase morrendo.
-Como assim? O que aconteceu com ela?
-Ela tem leucemia Michael. E esta em um hospital particular que é muito caro e eu quase não estou conseguindo pagar. Meu pai sumiu e deixou a gente sozinha e eu não sei... -O choro voltou me impedindo de continuar -eu não sei o que fazer.
-Meu Deus! Por que não me falou antes? -me abraçou -Mas, calma eu vou te ajudar.
-Como Michael? Como?
-Eu não sei. Mas, pra tudo tem um jeito e eu vou arrumar um jeito pra ajudar sua mãe.
Sorri com o que ele acabara de dizer:
-Eu te amo Michael -aquilo havia saído de repente, mas não me arrependi de ter dito aquilo.
Eu o amava e não queria mais ficar enganando a mim mesma e nem aos meus sentimentos.
Michael se afastou e me encarou com um sorriso no rosto:
-É serio?
-Sim, é serio! Eu te amo Michael, te amo muito e não consigo mais guardar esse sentimento comigo.
-Você não sabe o quanto esta me fazendo o homem mais feliz do mundo me falando isso! -sorrimos um para o outro
Michael acarinhou meu rosto e foi se aproximando. Roçamos nossos lábios um no outro e eu podia sentir sua respiração bastante ofegante, assim como a minha, e o que era apenas um roçar de lábios transformou-se em um beijo maravilhoso, apaixonado. Nossas línguas duelavam e Michael foi me deitando em sua cama e aprofundando o nosso beijo. Suas mãos alisavam minhas coxas e logo ele parou o nosso beijo com selinhos:
-É melhor pararmos por aqui ne -Michael disse separando nossos lábios e rindo em seguido.
Sorri pra ele e fiquei acariciando seu rosto:
-Você é tão lindo -ele apenas sorriu
-Olha que eu vou acabar acreditando nisso viu -rimos
-Mas, é verdade seu bobo.
-E você é tão maravilhosa -ela riu -seu sorriso é tão lindo, seus lábios, seus olhos, sua face, seu corpo, você é perfeita!
-Não sou perfeita... -Michael me interrompeu
-Pra mim você é perfeita sim!
Sorri e tomei seus lábios em outro beijo delicioso e apaixonado.











Capitulo 26


Eu e Michael ficamos agarradinhos deitados em sua cama. Estávamos deitados de frente um pro outro eu alisando seu rosto enquanto ele alisava o meu. Sorriamos um para o outro e nos beijávamos em seguida. Mas, me separei e levantei rapidamente, assim que ouvi a voz de sua mãe ecoar pela casa:
-O que foi amor?
-Como o que foi? Sua mãe acabou de chegar e se ela me ver aqui sozinha com você, pode não gostar. -sussurrei um pouco desesperada
-Ah! Relaxa amor. Pode ter certeza que ela não ira dizer nada, pelo contrário. Ela vai adorar saber que estamos junto. Ela gosta muito de você.
-Como pode ter tanta certeza?
-Ela me disse que estava trabalhando no mercadinho do Sr José. Que você era uma ótima garota e que eu tinha que arrumar uma garota assim! Como você.
Fiquei o olhando e sorri até que Dona Katherine chega ate o quarto e fica surpresa ao me ver:
-Avril, querida -veio ate mim e me deu um abraço e eu retribui -O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa?
Michael ia falar mas eu o interrompi
-Eu só vim ver o Michael, mas ja estou de saída
-Mas ja? Fique para o jantar
-Não quero incomodar
-Que isso querida. Você nunca incomoda
Dona Katherine saiu deixando eu e Michael a sós novamente
-Por que não falou a mamãe que a gente estava juntos?
-Ah Michael! Ainda é muito cedo.
-Não é não -fez biquinho -Eu quero que todos saibam que você é minha ainda hoje -ri com a sua pressa e fui até ele
Segurei seu rosto e o virei pra mim:
-Meu amor acalma-se. Daqui a pouco todo mundo saberá que eu sou sua, ate sua mãe. Ta bom? -Ele entortou sua boca e fez que sim com a cabeça -Meu apressadinho -Toquei o nariz dele em forma de brincadeira e ele sorriu e assim nos beijamos, ele fazia aquilo muito bem :3
Paramos o beijo com selinhos.
-Sua boca é viciante sabia -Sussurrou em meu ouvido, me arrepiei e pude ver seu risinho
-Ah é? Digo o mesmo pra você -Sussurrei em seu ouvido e ele também se arrepiou
Ouvir uma voz grossa ecoar pela casa e olhei para Michael
-É meu pai
-Acho que eu vou embora
-Por quê?
-Ai Michael. Eu conheço sua mãe ela é super legal, mas eu não conheço seu pai.
-E?
-Vai que ele não gosta de mim?
-Ah amor, quem tem que gostar de você sou eu
-Eu sei amor, mas é que eu estou nervosa
-Não precisa. Eu vou estar ao seu lado ok
Assenti
-Meninos venham
Dona Katherine gritou da cozinha.
Segurei na mão de Michael e quando cheguei na cozinha seu pai me olhou de cima a baixo. Juro que meu corpo todo tremeu de medo. Seu olhar era estranho e ele sorriu de lado.
Sentei ao lado de Michael e dona Katherine:
-Quem é você menina?
-Ela é uma amiga pai -Ia abrindo a boca mas Michael falou por mim
-Hm. -sorriu debochado e depois olhou para mim e meus seios
Fiquei um incomodada com aquilo. Seu olhar era nojento e assustador.
Todos terminaram de jantar e dei graças a Deus quando eu e Michael nos levantamos e fomos para seu quarto.
Ficamos em frente a janela, Michael me abraçando por trás enquanto contemplávamos as estrelas:
-Será que minha mãe vai ficar bem Michael? -perguntei ja entristecida
-Vai sim amor! Vai sim.
-O médico me disse que ela esta tão fraca, magra. E se eu não conseguir pagar aquele hospital o que será de minha mãe -Meus olhos lagrimejaram logo molhando o meu rosto
-Calma amor, eu vou te ajudar ta.
Michael tentava me tranquilizar. Mas, eu sabia que ele não tinha condições financeiras assim como eu.
Me virei e o abracei forte.
-Agora tenho que ir
-Não vá! Durma aqui?
-É melhor não Michael. Eu preciso ir pra casa tomar um banho e descansar um pouco
-Tudo bem. -Me deu um beijo na testa e me levou até a porta.
Antes de destranca-la me deu outro beijo agora nos lábios e eu sai.

Cheguei em casa e já fui me despindo e indo pro banheiro.
Coloquei na água morna e deixei que caísse livremente por todo meu corpo. Michael me veio em mente me fazendo abrir um enorme sorriso.
Ter deixado meu orgulho de lado e me declarado pra ele falando que o amo foi uma das melhores coisas que já fiz em minha vida.
Estava me sentindo aliviada agora e feliz. Agora eu sei que tenho uma pessoa ao meu lado que jamais irá me abandonar. :)

Me enrolei na toalha e enrolei uma em meu cabelo para seca-lo e fui escolher uma roupa para dormir.
O sono não vinha então decidi tocar um pouco. Nesses dias pra, compus uma música. Toda vez que ia ver minha mãe, ela me falava que tudo ia ficar bem, mas as vezes não conseguia acreditar nela. Eu fingia acreditar e mostrar tranquila. Ela estava muito fraca e com um monte de aparelhos ligados a ela. Seus cabelos raspados e os ossos de seus rostos já estavam a amostra, marcados em sua pele mostrando o quão magra estava, ela não se alimentava direito.
Essa música compus pensando nela. Eu não quero perde-la, isso nunca!



http://m.youtube.com/watch?v=EX5vKjBgS_A (Ouçam a Música)




Amanhã
E eu quero acreditar em você
Quando você diz que tudo ficará bem
Sim, eu tento acreditar em você
Mas eu não consigo

Quando você diz que vai ser de um jeito
sempre acaba ficando de outro
Eu tento acreditar em você
apenas não hoje, hoje, hoje, hoje, hoje

[refrão]
E eu não sei como vou me sentir
Amanhã, amanhã
Amanhã, amanhã
E eu não sei o que dizer
Amanhã, amanhã
Amanhã é um dia diferente

Você sempre teve vantagem,agora está mudando
Quem tem a vantagem sou
Eu vou fazer o que eu tenho que fazer
Apenas não

Me dê um pouco de tempo
Me deixe sozinha por um tempinho
Talvez não seja muito tarde
Não hoje, hoje, hoje, hoje, hoje
Oh

[refrão]
E eu não sei como vou me sentir
Amanhã, amanhã
Amanhã, amanhã
E eu não sei o que dizer
Amanhã, amanhã
Amanhã é um dia diferente

Hey, sim, sim
Hey, sim, sim
E eu sei que eu não estou preparada
Hey, sim, sim
Hey, sim, sim
Talvez amanhã
Hey, sim, sim
Hey, sim, sim
Eu não estou preparada
Hey, sim, sim
Hey, sim, sim
Talvez amanhã

E eu quero acreditar em você
Quando você me diz que isto estará bem
Sim, eu tento acreditar em você
Não hoje, hoje, hoje, hoje, hoje
Amanhã isso pode mudar
Amanhã isso pode mudar
Amanhã isso pode mudar
Amanhã isso pode mudar

No final o choro venceu mais uma vez. Aquele estava sendo um momento muito difícil em minha vida. Eu preciso acreditar que tudo ficará bem. Agora tenho Michael -Meu Amor- que me dará forças e me ajudará.




Capitulo 27



Ja eram doze da tarde quando eu sai do trabalho indo direto pra casa. Michael passaria aqui depois que chegasse da escola para irmos juntos ao hospital.
Nesses dias ele estava me ajudando muito. Mas, as condições de nós dois estavam poucas. Os nossos salários eram poucos.
Estou sem dinheiro, pois, entreguei ele a todo aquele hospital.
Me despertei com a voz de Michael que gritava meu nome do lado de fora.
Tranquei minha casa e fui ao seu encontro:
-Oi meu amor -disse me dando um selinho
-Oi mô -forcei um sorriso
Não queria que ele visse meu estado de desespero.
Fomos de mãos dadas até o ponto de taxi e pegamos um indo para o hospital.
Ao chegarmos fui ate a recepção para saber se o horário de visita ja estava livre. Ela olhou pra mim e quando viu Michael ficou-o encarando na maior cara de pau. Que mulherzinha enxerida. Na hora meu sangue ferveu e minha vontade era de soca-la, mas me contive.
Vi Michael ficar meio sem graça e eu puxei ele indo direto para o quarto onde minha mãe se encontrava.
Ao entrar vejo minha mãe deitada sobre a cama de hospital. Ela estava dormindo. Havia uma enfermeira lá arrumando os aparelhos:
-Oi, bom dia! -Ela disse simpaticamente
-Bom Dia -Eu e Michael respondemos juntos no mesmo tom.
-Ela acabou de dormir. Estava muito cansada.
-Mas, ela se alimentou antes de pegar no sono?
-Bem! Um pouco. Agora se vocês me dão licença tenho outros pacientes para atender. Mas qualquer coisa pode me chamar ok? Estarei na sala dez.
-Tudo bem!
Ela saiu e eu e Michael ficamos sentados nos sofás que havia ali, olhávamos de vez em quando para minha mãe pra ver se acordava, ele puxava assunto mas ele notará que eu não queria conversar naquele momento:
-O que foi amor? -disse tirando uma mecha de meu cabelo que caia sobre meu rosto
-Nada
-Eu te conheço Avril Ramona Lavigne. Anda me fala, por que você ta assim?
-É por causa daquela recepcionista que não parava de olhar pra você e eu não gostei só isso. -falei tudo de uma vez e pude ver um sorriso formar em seus lábios e ele gargalhar baixo -Por que esta rindo? Isso não tem graça
-Own amor! Esta com ciúmes de mim?
-Estou sim e daí? -ele alargou mais o sorriso e veio me beijar mas eu o empurrei de leve -Minha vontade era de voar no cabelo daquela loira falsificada, estapeia-la e mostrar para aquela que você ja tem namorada
Eu só ria com o seu ataque de ciúmes histérico.
-Minha branquinha ciumenta -apertei sua bochecha de leve -Não sabe o quão linda fica com ciúmes -ela continuava com a cara fechada
 -Se fosse um homem me encarando você ficaria desse mesmo jeitinho
-Eu iria arrebenta-lo e mostrar pra ele que você é minha assim como eu também sou seu. E eu não te troco por nenhuma mulher desse mundo, sua bobinha. Eu te amo. Você é a única. -Ela riu e me beijou.
Ouvimos um barulho e nos viramos sorrindo. Dona Rose estava com um sorriso fraco em seu rosto enquanto nos observava
-Oi mãezinha -Sorri pra ela com a expressão de que ela acabará de me pegar no flagra
-Oi sogrinha -Michael disse e riu em seguida fazendo a mesma rir
-Vem cá vocês dois -nos chamou e nós fomos até ela -Eu sabia que ai tinha algo a mais. Quando vi vocês dois se despedindo em frente minha casa eu já desconfiei de cara. E Avril falando que eram só amigos né -tentou cutucar Avril mas não foi possível pelas agulhas enfiadas em sua veia
-Mas naquele dia eramos só amigos ta Dona Rose -ela riu
-Mas pra mim nunca fomos amigos -Michael disse fazendo-nos rir
-Ai ai estou tão feliz por vocês crianças -ela disse se sentando na cama e nos olhando carinhosa -Que Deus abençoe vocês. E eu quero está viva pelo menos para o casamento
-E você estará Sr Rose. Você vai sair dessa e viver por muitos anos ainda
-Ah, meu querido! Que Deus o ouça viu. Mas, creio que não ficarei por muito tempo nessa terra.
-Não fale assim mamãe. A senhora é forte e vai sair dessa.
Ela apenas nos olhou com os olhos brilhando.
Ficamos um tempinho ali conversando com minha mãe. Ela fazia perguntas ao Michael sobre sua vida e em como nos conhecemos. Foi engraçado no modo que ele contou. Ele falava o quanto eu o ignorava e era irritante. Dei um tapinha em seu ombro "Ah então eu era irritante? Então por que correu atrás de mim hum?" "Você era sim irritante, quer dizer ainda é" dei mais outro tapa "Ai doeu, sua má!" "E se eu corri atrás de você, era porque eu a amava e estava disposto a correr atrás dessa branquela aqui" apertou meu nariz. Mamãe apenas ria com o nosso papo.
Quando vimos que ela estava se cansando chamamos a enfermeira e ela ficou cuidando de mamãe. Nos despedimos e eu dei um beijo demorado na testa de minha mãe, Mike fez o mesmo e assim saímos do hospital, mas antes fiz questão de parar em frente a recepção onde estava aquela loira falsificada e lasquei um beijo inesperado em Michael que se assustou um pouco no começo mas logo foi se entregando. Queria mostrar aquela mulherzinha que ele tinha dona e se ela pensasse que iria seduzi-lo tentando espremer aqueles seios pequenos dentro daquele uniforme para parecerem grandes ela estava muito enganada.
Paramos o beijo por falta de folego e Michael me olhou com um sorriso um tanto malicioso pra mim:
-Nossa amor! -sorri maliciosa pra ele
-Vamos, amor? -falei um pouco alto a palavra amor e olhei aquela loira que me olhava enfurecida mas nem liguei. Peguei na mão de Michael e saímos.
Pegamos um taxi e fomos pra casa.
Ao chegarmos em casa Michael ficou sentado no sofá assistindo tv enquanto eu tomava banho, quando terminei ele fez o mesmo.
Enquanto ele estava no banho fui para cozinha fazer algo para comermos. Foi quando senti uma mão em minha cintura e um beijo em minha nuca "Fica tão linda cozinhando" a voz daquele garoto sussurrando em meu ouvido me fez arrepiar. Apenas ri sentindo as sensações que ele me causava. Acariciei seus cabelos que estavam molhados e virei um pouco meu rosto beijando seus lábios macios e carnudos. Ele estava sem camisa e só com uma calça moletom que ele havia trago. Estava tão lindo. Se ele continuasse ali eu não iria terminar aquele jantar nunca. Então pedi pra ele sentar na cadeira e assim ele fez e ficou me observando:
-Então quer dizer que hoje irei comer a comida da minha namorada?
-Isso mesmo e pode se preparar porque não sou muito boa na cozinha.
-Vixe! -Michael disse rindo e eu joguei o pano de prato nele
Depois de pronto sentamos a mesa e nos servimos. Fiz algo simples, uma macarronada. Observei Michael colocar a primeira colherada na boca e fazer uma careta e depois voltar ao normal:
-E ai? Ta ruim ne? -perguntei aflita
-Ta brincando ne. Ta uma delicia amor -me aliviei - Ja podemos até marcar a data do nosso casamento
-Ha-ha-ha -ri pausadamente mostrando a língua pra ele e continuamos a comer. De vez em quando dávamos comida na boca um do outro e assim foi nosso jantar.
Após fazermos nossas higienes fomos nos deitar. Michael avisará sua mãe que hoje iria dormir em minha casa e ela concordou.
Deitamos um de frente para o outro e iniciamos um beijo super quente. Eu sabia que naquela noite não ficaríamos só nos beijos.
Michael ficou por cima de mim, suas mãos alisavam minhas coxas e eu já sentia uma coisa roçar em minha barriga.
Após pararmos o beijo por falta de folego ficamos nos olhando
-Você quer? -ele me perguntou
-Quero! Mas é...é que eu...eu sou virgem ainda -disse e senti meu rosto corar
-Eu também sou -ele sorriu de lado e eu fiz o mesmo
-Mas você sabe como é né?
-Mais ou menos. Mas prometo fazer tudo certinho esta bem. Você confia em mim?
-Confio.
Iniciamos outro beijo caloroso e Michael tirou a minha blusa do pijama deixando meus seios a amostra. Ele os apertou e depois tirou suas mãos grandes colocando sua boca. Ele começou sugar e morder de leve meus seios enquanto eu dava gemidos tímidos.
Michael voltou a beijar meu pescoço, colo, e barriga. Tirou meu shorts me deixando apenas de calcinha, mas por pouco tempo. Estava completamente nua debaixo dele, minha intimidade encharcada e pulsante, estava louca de prazer, louca pra te-lo dentro de mim. Tomei uma atitude inesperada. Tirei sua calça moletom junto com sua cueca e fiquei tocando seu membro. Não sabia muito bem como fazia aquilo, alias, eu não sabia de nada.
Michael pegou na minha mão onde tocava seu membro e a segurou iniciando um vai e vem em seu membro. Olhei para o seu rostinho e ele estava de olhos fechados. Ele largou minha mão e eu continuei fazendo.
As mãos de Mike foram até minha intimidade e começou a massagear-la me deixando completamente louca. Comecei a gemer baixinho e puxei Michael para outro beijo.
Paramos de nos tocar e Mike ficou no meio de minhas pernas e encaixou seu membro em minha entrada completamente encharcada.
Fiz uma cara de dor quando ele tentava entrar em mim, mas deixei ele continuar
-Se tiver doendo você me avisa ta?
Apenas assenti.
Estava doendo, mas negava com a cabeça quando ele perguntava.
Ele entrou em mim e aquilo me fez soltar um gemido de dor e cravar minhas unhas em suas costas.
-Quer que eu pare?
-Não amor. Continue por favor.
Michael deu sua primeira estocada de leve e assim prosseguiu com o vai e vem que no começo estavam incomodando, mas depois o prazer tomou o lugar e tudo ficava gostoso.
Abracei Michael e comecei a gemer baixinho em seu ouvido, ele fez o mesmo me enlouquecendo ainda mais.
As estocadas ficavam cada vez mais fundas e rápidas, me fazendo perder a consciência e gemer descontroladamente. Michael sugava meu lábios, mordia meus seios enquanto eu pedia que ele fosse mais rápido e atendendo meu pedido ele estocou mais rápido fazendo a cama ringir o suor de nossos corpos se misturando, nossas bocas entre abertas sentindo todo o prazer que dávamos um para o outro.
Meu orgasmo chegou e Michael continuou me penetrando até o seu vir e molhar toda a minha intimidade e nos suspirarmos.
Mike deitou do meu lado e me puxou para seu peito e assim ficamos em silêncio por longos minutos, até eu quebra-lo:
-Foi incrível -disse sorrindo abobalhada e com o coração acelerado
-Foi sim! -Senti ele sorrindo -Agora durma minha princesa. Deve estar cansada -alisou meus cabelos e assim dormir.
Aquele tinha sido uma noite incrível, com o meu amor, noite que jamais irei esquecer.




Capitulo 28







Acordei com a luz do sol adentrando meu quarto e tateei no lado esquerdo da cama a qual estava vazio. Sentei-me encostando na cabeceira e passei os olhos por todo canto do quarto. Nem sinal de Michael. As cenas de ontem me veio em mente me fazendo rir e meu coração acelerar. Foi incrível e me fez ficar mais apaixonada do que eu já estou.
Me levantei indo para o banheiro fazer minhas higienes e coloquei uma roupa confortável de ficar em casa.
Desci as escadas indo direto para a cozinha onde vinha alguns barulhos e fiquei na porta só o observando e admirando-o. Limpei a garganta o fazendo me olhar e sorrir
-Ah não você estragou a surpresa -ele veio até a mim e me agarrou pela cintura
-Hum meu namorado esta preparando o café da manhã pra mim?
-uhun! Venha. Vamos comer!
-Hum que cheirinho bom -disse me acomodando na cadeira
Havia morangos, torradas, suco de laranja enfim... Uma mesa cheia de gostosuras.
Lanchamos no maior love, um colocando comida na boca do outro e nos beijando a todo instante. Hoje (sábado) irei entrar cinco horas no serviço e sairia nove, todos os sábados eram assim. Michael ficaria comigo até eu ir para o serviço.
***
-Amor eu estava pensando em uma coisa aqui -ele disse
Estávamos na sala ele sentado no sofá e eu deitada com a cabeça em suas coxas
-Em que?
-Tipo, no dia em que a gente cantou juntos naquele jogo de karaokê. Todo mundo gostou e nos aplaudiu.
-Hum? -disse me recordando daquele dia
-E se a gente continuasse a cantar em outros lugares. Vai que as pessoas gostam, ganharíamos muito dinheiro.
-É uma boa ideia, mas isso é muito complicado Michael. Vai que eles não gostam e não ganharemos nada com isso?
-Mas vai que eles gostam. Você tem uma voz linda e eu tenho uma voz simpático -olhei pra ele revirando os olhos fazendo o rir
-Não custa tentar né? -ele continuou
Me levantei e me sentei no sofá o encarando.
-Será que é uma boa ideia mesmo?
-É sim! Se conseguirmos irá ajudar muito no pagamento do tratamento de sua mãe.
-Ta bom. Mas, por onde começaremos?
-Pelo aeroporto la tem muitas pessoas. Pegaremos um taxi, iremos ate lá, prepararemos nossos instrumentos que é o violão, arrumamos uma caixinha para as pessoas colocarem o dinheiro e cantamos. Amor temos talentos, iremos usa-lo para ver se servem em alguma coisa e se não dê, voltaremos com a nossa vida ao normal ok?
Respirei fundo e assenti dizendo um "Ok".
***
Já eram 16:30 e eu já me arrumava para trabalhar. Michael foi pra casa e voltaria logo a noite para ficarmos juntos.
Michael estava vindo todo dia a noite para dormir comigo ou para ficarmos namorando um pouco. Não era toda noite que ele podia dormir comigo por conta de sua mãe, pois, ela já é acostumada com o filho sempre dormindo em casa.
Enquanto trabalhava meus pensamentos estavam em outras coisas como naquela conversava que tive com Michael hoje de manhã. Esse papo de cantarmos nos lugares, mostrarmos nosso talento para as pessoas, isso estava me deixando um pouco tensa e pensativa. Se tudo de certo que fé em Deus vai dá, se as pessoas realmente gostarem e nos ajudar nos dando dinheiro em troca de cada apresentação isso será muito bom. Mas, tínhamos também que conquista-los e formar um público grande e que nos ajude e eu acho que não ia ser muito fácil. Existem vários cantores que cantam na rua e a maioria desiste por não conseguir nada em troca. Mas, eu estava disposta a aceitar e dá o meu melhor, mesmo que isso não me leve a nada. Eu só queria poder conseguir dinheiro com isso para ajudar minha mãe, isso me faria muito feliz.
***
Já eram nove e cinco quando sai do serviço. Fui pra casa e logo após alguns pude ouvir de longe o sinal da escola tocando. Como eu tinha saudade da escola, eu nunca imaginei que iria sentir falta daquele hospício -era como eu chamava- ri com os meus pensamentos. Foi la que fiz minhas amizades, alias, amizades que só atrasaram minha vida. Cadê eles agora? Nem se quer, quis saber o porque de eu ter sumido, de eu não ter ido para a escola, nem sequer me ligaram perguntando se eu estava bem :( Eu pensava que tinha amigos, me sentia tão bem perto deles, me achava a incrível por ter muitos amigos, por ser a popular do colegial, me sentia segura e pensava que podia contar com eles pro que der e vier, mas eu me enganei completamente, eles não eram o que eu pensava ser, infelizmente.
Afastei aqueles pensamentos chatos que já estavam enchendo meus olhos de lágrimas e ouvir a voz do meu príncipe me chamando, sorrir e passei uma água no rosto rapidamente, enxuguei e fui ao seu encontro.
Destranquei o portão e ele me agarrou, beijando-me
-Que saudade que eu senti de você minha princesa
-Mais já. Nos vimos ontem amor
-Mas é que eu não tenho culpa se eu não consigo mais ficar longe de você ne?! -fez uma carinha engraçada e eu rir
Tranquei o portão e entramos.
Nossa noite foi assim, jantamos, assistimos um filme de comédia romântica que haviam partes que o casal faziam amor e ai começamos a fazer caricias um no outro e ai o filme chegou ao fim, fomos pra cama aos beijos e acabou que fizemos amor loucamente. Aquele amor que fizemos foi melhor do que a primeira vez, foi mais intenso, mais gostoso, selvagem com direitos a sussurros de sacanagem ao pé do ouvido que fazia eu ficar mais louca do que já estava por aquele garoto.
Chegamos ao nosso ápice com louvor fazendo-o suspirarmos pela gostosa sensação.
Deitei no peito do meu homem e ficamos a conversar até pegarmos no sono.




Capitulo 29




Como hoje é domingo não irei trabalhar. Michael foi pra minha casa cedo, para conversarmos sobre a sua ideia de cantarmos em público. Depois de pegarmos nossos instrumentos que era o nosso violão, pegamos um taxi indo direto para o aeroporto. Quando chegamos haviam pessoas andando apressadamente , algumas falando ao celular, outras sentadas em um banco conversando, crianças correndo de um lado pro outro, o ambiente estava muito movimentado assim como imaginamos.
Arrumamos um lugar e nos preparamos para tocar. Separamos várias músicas de vários artistas. Começamos a cantar uma música do Rei do Rock Elvis Presley a qual eu e Michael gostava muito depois cantamos uma música de James Brown e já havia algumas pessoas ao nosso redor cantando junto com nós e cada vez chegavam mais e isso estava nos deixando felizes eu e Mike olhávamos um para o outro e abríamos um enorme sorriso.
Agora cantávamos Guns N' Roses <3 e por ultimo a música de Shania Twain a mesma que cantamos no karaokê. E aquilo fez o público ter uma reação inesperada por nós dois. Eles começaram a gritar e assobiar, teve gente que até nos chamou de lindos.
Alguns colocaram dinheiro na caixinha e outros simplesmente foram embora.
Arrumamos as coisas e fomos para casa super felizes.
-E ai quanto deu? -perguntava a Mike quando ele terminou de contar o dinheiro
Ja estávamos em casa, sentados na cama.
-500 reais -ele sorriu
-Não acredito! Serio? -coloquei a mão na boca
E eu achando que não ganharíamos nada com nossa apresentação.
Ele assentiu e eu o abracei com os olhos marejados e dizendo obrigado a ele, afinal Mike que teve a brilhante ideia de nos apresentarmos em público.
-Por que esta agradecendo meu amor. Não precisa! -ele alisava meu rosto enxugando as minhas lágrimas
-Porque você que teve essa ideia amor. Eu achei meio maluca no começo e quis desistir, mas você não deixou. Você me convenceu e disse que daria tudo certo e deu. Nunca me passou pela cabeça fazer uma coisa dessas um dia. Obrigada Mike pela brilhante ideia. Você é um gênio amor, um gênio. -O beijei e ele sorriu em meio ao beijo.
Tamanha era minha euforia.
***
Guardamos todo o dinheiro e amanhã escolheríamos outro lugar para apresentarmos. Tomara que de certo como deu hoje.
***
-Ai Mike! Mais rápido, amor! -gemia enquanto Mike me penetrava com rapidez.
Ele foi mais rápido enquanto o seu rosto estava molhado pelo suor.
-Ta gostoso, ta?  -Ele me encarava com a cara mais safada do mundo mordendo seus lábios enquanto eu gemia descontroladamente. Acho que os meus gemidos ja respondiam a sua pergunta.
Aquilo estava virando um vicio pra nós dois. Sempre quando ele dormia aqui, fazíamos amor. Era viciante. Não queríamos parar nunca.
Michael me beijava selvagemente e tocava meus peitos, os apertando me deixando louca.
Ele parou as estocadas e saiu de mim e eu fiquei o olhando sem entender
-Eu quero que fique de quatro pra mim amor.
Eu o olhei um pouco assustada e com medo
-Hey confia em mim. Prometo que vai ser bem gostoso.
Assenti e fiz o que ele me pediu.
Ele me penetrou me fazendo gritar de prazer. Michael puxou meu cabelo levemente e aquilo só fez aumentar o meu tesão.
-Ai amor, que gostoso. -disse em meio a gemidos
-Eu disse que era gostoso -ele sussurrou no meu ouvido -Agora goza pra mim, goza para o seu homem.
Ele depositou um tapa em meu bumbum, me fazendo gritar um pouco assustada, por não estar acostumada com aquilo, mas depois gostei daquele tapa. Só fez aumentar mais o meu tesão.
Mike estava selvagem na cama e eu estava adorando aquilo :3
Seus dedos tocavam minhas costas fazendo-me arrepiar e uma corrente elétrica invadir todo meu corpo afirmando que meu orgasmo estava prestes a vim. Foi quando Michael depositou outro tapa fazendo-me gozar intensamente. Senti o meu corpo fraquejar e Mike me segurou. Mais algumas estocadas e ele gozou na camisinha fazendo-o rugir.




Capitulo 30





>Narradora
Os Dias foram passando e nesses mesmos dias foram incríveis para Michael e Avril. Eles estavam fazendo um ótimo trabalho juntos, as pessoas adoravam vê-los cantando e o dinheiro que ganhavam estava dando para pagar o tratamento da mãe de Avril e ainda sobrava uma boa quantia para os dois eles até foram chamados para cantar em boates e restaurantes. Mas, o que eles nem imaginam é que alguém estava os observando a algum tempinho. Esse alguém gostava do que estava vendo: Um casal de jovens cantando músicas clássicas de sucesso, era ótimo de se ver.






>Michael
Avril e eu estávamos felizes. No começo os meus pais não apoiaram muito, mas acabei os convencendo e eles acabaram aceitando. Pela primeira vez meu pai estava me apoiando em alguma coisa e isso era bom.
Minha vida não poderia estar melhor, ter a mulher da minha vida ao meu lado se tornava tudo incrível. Avril era o motivo da minha felicidade e eu não me canso de me declarar pra ela, mas pra mim não era o suficiente. Meu amor por ela era tão forte, tão intenso, que só em falar em seu nome já sinto meu coração acelerar. Aah como eu a amo!
Ver a minha garota cantando do meu lado me fazia ficar mais apaixonado.
Estou feliz em estar ajudando sua mãe, que já estava um pouco melhor nos deixando aliviados.
Avril e eu já estávamos praticamente morando juntos. Quase todas as noites durmo em sua casa era raro dormir em casa, minha mãe ja estava acostumada. Eramos quase marido e mulher, mas pedi-la em casamento já estavam em meus planos, não me vejo mais longe dela.






>Avril
-Michael anda logo amor se não iremos nos atrasar -gritava
Ja fazia quase 1 hora que Michael estava naquele banheiro e as horas estavam passando super rápido.
-Pronto amor! -saiu do banheiro com a toalha enrolada em sua cintura :3
-Até que enfim seu enrolado. Ta pior que mulher amor.
-Oh amor. Eu tenho que ficar cheirosinho né. Ou você não quer que eu fique?
-Claro que eu quero. -sorri e cheguei perto dele dando um selinho demorado -agora vá se vestir
-Ta bom.
Fui até o banheiro preparar minha maquiagem, que era super forte e chamativa. Gostava dos meus olhos bem contornados com o lápis e delineador preto. Fiz umas mechas rosas em meu cabelo, passei um batom claro e coloquei um brinco.
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Quando entrei no quarto Mike estava calçando o seu tênis da cor branca:
-Uau isso tudo é pra mim? -ele disse quando me viu parada na porta do banheiro o olhando.
Apenas assenti e sorrir indo direto ao seu encontro sentando em seu colo.
-Você está linda d-e-m-a-i-s ! -beijou meu pescoço
-Obrigada amor. Você também está lindo d-e-m-a-i-s -ele riu e assim nos beijamos.


http://images2.fanpop.com/images/photos/7900000/Thriller-Era-michael-jackson-7917287-900-1239.jpg
Seguimos o caminho até um restaurante conversando e ensaiando um pouco.
Ao chegarmos fomos direto ao gerente que nos guiou até uma sala onde nos preparamos para subirmos ao palco.
Subimos ao palco em meio a aplausos. E não pude deixar de observar todas aquelas pessoas chiques, vestidos em suas roupas caras e joias.
O restaurante era bem luxuoso e com a decoração bem bonita.
Não pude deixar de notar também um homem que me encarava sem parar. Fiquei um pouco sem graça com aquilo, mas disfarcei.
Eu e Mike arrumamos nossos instrumentos e nos sentamos em um banquinho que havia ali:
-Essa música que nós vamos tocar é uma música a qual eu compus e espero que vocês gostem! -ouvimos as aplausos e começamos os primeiros toques de I'm With You e eu cantar.
Assim seguimos o show depois nos despedimos e saímos do palco indo para a mesma sala que ficamos antes do show. Até nos deparamos com o mesmo homem que me encarava em cima do palco. Confesso que fiquei com um pouco de medo e apertei um pouco a mão de Michael
-Olá o deseja senhor? -disse Mike
-Olá. Meu nome é Jonas -estendeu sua mão
-Prazer Jonas, sou Michael e essa é minha namorada Avril -Mike apertou a mão do sujeito
-Eu vi vocês cantando ali e eu fiquei muito impressionado. Vocês cantam muito bem, não sei porque ainda não estão famosos.
-Poxa obrigado! Mas, o que o senhor veio fazer aqui?
-Vocês devem estar assustados né? Principalmente a mocinha -me olhou -Bom, não precisem. Eu sou produtor musical e eu vim justamente atrás de vocês. Alguns amigos meus os viram se apresentar e gostaram muito. Eles me ligaram e eu fiz questão de sair de NY pra vim até aqui e ver se isso era verdade. E realmente me surpreendi. Vocês são incríveis
Olhei para Michael e nós abrimos um sorriso de orelha a orelha. Caramba um produtor musical de NY viajar até aqui só pra nos ver cantar. Isso era maravilhoso.
-Eu queria muito trabalhar com vocês. Vocês formam uma dupla e tanto. Mas, se vocês aceitarem é claro.
-Claro que aceitamos né amor? -Michael me perguntou
-Claro que sim.
-Nossa que ótimo. Fico muito feliz que estejam aceitado
-Mas, você disse que era de NY. Como vai trabalhar com a gente?
-Simples. Vocês viajam comigo para NY
Eu olhei para Michael e depois para o homem a nossa frente
-Não posso. -Michael me olhou confuso e eu também o olhei -Michael a minha mãe, ela precisa de mim
-Mas, o hospital esta cuidando. A minha mãe pode cuidar dela também ela são muito amigas.
-Mas Michael, deixar tudo pra sua mãe? Não né. A mãe é minha e eu que tenho que cuidar dela.
Michael olhou para Jonas e pediu "licença" e me puxou para um canto.
-Amor, olha! Sua mãe vai entender a nossa situação e eu duvido se ela não vai nos apoiar. E não tem problema em deixar minha mãe cuidando dela, elas são grandes amigas. Todo dia minha mãe vai no hospital e elas ficam horas batendo papo. Amor você mesmo me disse que era o seu sonho.
-Eu sei amor, mas é que eu não acho certo isso sabe?!
-Pensa bem Avril. Essa está sendo uma oportunidade única. Não é todos os dias que um produtor musical de NY vai aparecer aqui e falar que quer trabalhar com a gente. Você não quer ter uma vida melhor?
-Claro que eu quero!
-Então meu amor
-Ta bom Mike. Você me convenceu. Eu vou aceitar.
Ele sorriu e eu fiz o mesmo.
-E aí? -Jonas perguntou
-Nós aceitamos!




Capitulo 31



>Narradora
Avril e Michael fizeram muito bem em ter aceitado aquela proposta. Todos gostaram deles, e decidiram gravar um cd juntos a qual fez muito sucesso, mas os dois decidiram seguir carreira solo. E o resultado foi como esperado. A mãe de Avril passou momentos muito difíceis com o câncer, mas conseguiu se livrar da terrível doença. Avril foi nomeada com Princesa do Rock e Michael Rei do Pop. O primeiro álbum de Avril "Avril Lavigne Let Go" vendeu milhões e com Michael não foi diferente, seu álbum "Off The Wall" fez muito sucesso. O casal era o mais querido do mundo. Por onde Avril e Michael passava arrancava suspiros.
Os dois estavam em uma fase maravilhosa e o casal não pensou nem duas vezes em marcar a data de casamento.
http://media.bodaclick.com/img/img_reportajes/12mil/10dec/12101_1312761671_4e3f2747b1079.jpg
http://www2.pictures.gi.zimbio.com/Michael+Jackson+Trial+Continues+JaU8LQP2rsDl.jpg
O casamento foi transmitido no mundo inteiro e eles passaram a lua de mel em Paris, nas cidade das luzes.
***
Avril descobriu que estava gravida e foi uma alegria para o casal. Eles anunciaram para a imprensa e os fãs foram a loucura.
>4 anos depois
Sidney Lavigne Jackson já estava com seus 3 anos de idade e ela era muito mimada tanto pelos pais e avos, quanto pelos fãs.



O casal continuou fazendo shows pelo mundo inteiro e quando se encontravam matava a saudade um do outro. Faziam amor loucamente como sempre fizeram e a cada dia o amor que sentiam um pelo outro só aumentava.
É! A família Jackson era a família mais querida pelo mundo inteiro.
Aqueles dois jovens sabiam que foram feitos um pro outro desde aquela daquele dia no karaokê. E juntos conseguiram vencer todas fases difíceis de suas vidas e no final construíram uma linda família.






FIM

48 comentários:

  1. Essa vai ser boa , n vejo a hora de ler ����

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  2. Capitulo 1, 2 e 3 postados :) Espero que vcs gostem
    Bjos *-*

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  3. Oiie posso ser uma escritora da pag? Meu face é Jennyfer Feron, sei escrever varias fics eu escrevia apenas por diversão mais agora acho muito sério. Espero que aceite. Beijos #JennyJackson

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    1. Olá Flor. Falarei com a dona do blog ok. ;)

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    2. Olá Jennyfer! Então flor, não consegui te achar no facebook, por isso peço que me adicione no face e lá poderemos conversar melhor a respeito, tá?
      Aqui meu contato https://www.facebook.com/paulinha.jackson

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  4. Capitulos 4, 5 e 6 postados :)
    Meninas comentem e me falem o que estão achando da fanfic, se eu devo mudar alguma coisa e tals.

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  5. Capitulo 7,8 e 9 postados.
    Obrigado pelos comentários :D *-*

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  6. Capitulos 10 e 11 postados ... desculpem a demora meninas é que essa semana foi de provas na escola e ficou meio dificil pra postar, estudando muito :/ espero que esntendam e obrigada pelos comentários *--* <3

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  7. Capitulo 12 postado ... E desculpem pelo capitulo pequenininho e os erros ortográficos ta rsrs eu estou postando pelo celular Ai é meio ruin neh rsrs
    EU quero q tenham um pouco de paciencia ta .. Tipo acho que vai demorar pra eles se apaixonarem e tals eu nao sei ainda ... EU estou escrevendo o que minha mente manda escrever entao quem manda é minha mente rsrs
    Bjos meninas e obg pelos comentários .. Espero que estejam gostando *---*

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  8. Capítulos 15, 16, 17, 18 e 19 postados *-* espero que gostem e comentem por favor. O comentário de vocês é muito importante pra mim .

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  9. To amando essa fic... Por favor continuuuaaaqqqq

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  10. Capitulo 20 postado ... E muito obrigada por acompanhar flor *-*

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  11. Capítulos 21 e 22 postados ... Espero que gostem *-*

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  12. To morta, a Avril deveria sla esquecer esses pensamentos bobos dela e tentar pelo menos puxar assunto um pouquinho com o Mike invés de ignorar o coitadinho, tá sofrendo...Quero mais capítulos, tô de plantão aqui continuuuuuuaaaaaaa please

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  13. Capítulos 23, 24 e 25 postados *-*
    Acho que Avril e abriu os olhos e percebeu o quão apaixonada é por Michael ... E muito obrigada por estar acompanhado Karol, estou muito feliz por esta aqui :D beijackson pra vc flor *-*

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  14. Stefany,faz uma fic com o meu nome! Por favor e o meu sonho! Eu pedi isso para as outras autoras e nenhuma mim respondeu,mas voce eu acredito que ira mim responder e ira fazeer a fic! Por favor! Meu nome e:paloma carvalho! Por fqavor stefany realiza esse meu sonho de ter uma fic com o meu nome e o do mike! Espero que possa realizar esse meu sonho,mas eu cho que voce ira sim voce tem o coracao muito bom! Por favor faz isso por mim! E nao se esqueca meu nome e:paloma carvalho!
    Bjs! Espero que possa realizar meu sonho stefany muito obrigada! :-D

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    1. OI Paloma. Bom flor fiz uma mini-fic com o seu nome e ja mandei para dona do blog posta-la. Não vou fazer uma fanfic grande com muitos capítulos pq só estou me dedicando a essa e iria demorar pra mim postar ok ... Beijos e quando posta-la espero que leia e goste pois fiz com muito carinho :)

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  15. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAA

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  16. QUERIDA Autora, por favor vê da sinal por aqui, eu já estou louca,não tô podendo, eu quero MAIS CAPITULOOOOSSS

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  17. Prontinho meninas capitulo 26 postado ... Espero que gostem *--* e me desculpem pela demora é que foi natal e ano novo ne rs estava com a família ai acabou que não deu pra postar ... Me desculpem mesmo ... E capitulo 27 terá hot viu :3 Michael e Avril vão se entregar um pro outro e mostrar o quanto se amam e foram feitos um para o outro
    Beijos amores e obg por acompanharem e comentarem :D <3

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  18. Capitulo 27 postado e obrigada por acompanhar e comentar flor fico muito feliz que esteja gostando *--*

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  19. amei esse capítulo 😍😍😍..... Continua

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  20. Capitulo 28 postado *--* obrigada por estarem aqui amores mios <3

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    1. Ah meninas leiam a mini-fic que eu escrevi "5:19 in Paris"

      http://mjjfanfictions.blogspot.com.br/p/mini-fanfics-livre.html?m=1

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  21. Que casal cute gente amei ...... Continua

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  22. Uau que hot *o*
    Amei continuaaa please :-)
    Bjs<3

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  23. vou ler a sua mini fanfic...Mais por favoooor continuaaaaaa

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  24. Capitulo 29 postado e me desculpem o capitulo pequeno :/
    Obrigada a todas que estão acompanhando e comentando ... Vocês são demais <3

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  25. Capitulo 30 postado ... Espero que gostem *--*

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  26. Estou amando .. Só que não vai ter como eu ficar comentando esse dias pq eu estou viajando mais eu estou sempre acompanhado .... Continua

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  27. Bom menina decidi finalizar a fic porque eu estou um pouco ocupada e vi que quase não ia sobrar tempo para postar ... O final não ficou muito bom me desculpem :/ enfim muito obrigada por me acompanharem até o final eu estou muitooo feliz :)
    Bjos e se Deus quiser iremos nos encontrar em mais uma fic e prometo melhorar minha escrita e minhas historias ok ;)

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